Curioso...
Estava lendo esse texto aqui (
http://www.garotasquedizemni.com/archives/001634.php#more) outro dia e achei lindo. Mal sabia eu que pouco tempo depois leria algo muito mais lindo, de alguém muito mais próximo a mim. Com essa confusão toda de mudanças, o Du tá achando coisas que nem lembrava que tinha, e dentre elas uma carta que a mãe dele escreveu pra ele em 06/04/1980, no dia em que ele completava oito meses de idade. Uma carta falando do pai dele, descrevendo, falando de características de comportamento, dizendo o quanto ela havia sido feliz com ele e o quanto ele tinha sido uma pessoa maravilhosa. Chorei muito muito muito. Chorei pela perda dela, pela dor que ela devia estar sentindo quando escreveu aquela carta, pela perspectiva de ver o filho crescer sem ter o marido ao lado para acompanhar a vida daquele presente que Deus tinha mandado pra eles... chorei pelo Eduardo, que perdeu a oportunidade de conviver com uma pessoa que parecia maravilhosa, por perceber que ele, inconscientemente, age da mesma maneira que o pai que sequer conheceu em muitos aspectos... e aí isso me lembra de uma música da Legião (pra variar) de que gosto muito, e que fala que "é tão estranho, os bons morrem jovens, assim parece ser quando me lembro de você, só que você foi embora cedo demais..." Aí eu fico pensando que por mais que conviver com meu pai tenha sido pedreira, ao menos eu o tive pra conviver... fiquei muito, muito triste pelo Eduardo lendo aquela carta... sabe quando te dá vontade de abraçar a pessoa e passar só coisas boas, tentar suprir aquela falta? Sei que não é possível, mas o que eu puder fazer para deixá-lo feliz, tentarei.
Ando meio sem inspiração pra escrever... sem inspiração e sem tempo... mas depois do natal tranquiliza.
Em tempo: cada ano que passa o Natal me irrita mais, e paradoxalmente eu gosto mais das luzinhas e músicas de Natal. Dá pra entender???
Nome: Vanessa
