Que coisa.
Dois anos de blog, quem diria.
Pra quem achava que não ia durar um mês... até que tá durando bastante, e sem previsão de encerramento. Algum dia sei que vou enjoar disso daqui, mas enquanto não enjôo, vamos aproveitando. Até agora tá valendo a pena...
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(Adoro separar texto com asteriscos. Me lembra minha infância, quando eu lia livros do Monteiro Lobato, especialmente uma vez em que a Emília estava escrevendo sua autobiografia (!) e queria textos separados por "três estrelinhas".)
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Esse fim de semana foi interessante. Na sexta feira fomos ao Amarelinho com o pessoal de Niterói (Tatá, Ash, Curunir), o Panda, que estava aí, a Clarissa e a Camila (que tá com uma tatuagem nova, LINDONA. Está sendo difícil resistir à tentação de fazer mais uma...). Sábado foi o encontro da Toca, que deu quase 30 pessoas (até a Thaís Éowyn apareceu). Rolou uma coisa muito bizarra, íamos fazer a esticada no Bar da Devassa. Uma parte da turma chegou lá e pegou mesa, e o Du, a Dani, o Manuel, eu e o Tumular demoramos mais a chegar pois fomos sacar dinheiro no banco. Quando chegamos, fomos avisados que não poderíamos sentar com o pessoal porque as regras da casa não permitiam grupos maiores de cinco mesas. Mesmo que abríssemos uma conta separada, em uma mesa separada, faríamos parte do mesmo grupo e as regras da casa não permitiam. Pois bem, saímos de lá e fomos pro bar do lado, só nós cinco. Daí a menos de meia hora, debanda todo mundo do bar da Devassa, sem pagar 10% e reclamando com o gerente, e se abanca no bar do lado. Achei aquilo o máximo – não o que o pessoal do bar fez, mas a galera ter saído de lá e ido se juntar a nós.
No domingo fomos pra casa do Digus, pro Eduardo ver uma amiga dele que morava aqui, foi pra SC e voltou a passeio. VIPList em peso lá. Foi engraçado... quase todos eles (a não ser uma pessoa que acho MUITO escrota e entra pra categoria das que passo melhor sem ver) passaram pra categoria que não faz diferença pra mim ver ou não. É estranho, porque eram pessoas com quem eu convivia meio direto quando eu vinha pra cá nos fins de semana, antes da Camelot engrenar, e que passar um tempo sem ver fez com que eu reavaliasse e colocasse no lugar certo o que eu realmente sentia. Não senti saudade nenhuma deles - a não ser do Isildur e da Ana, que também saem conosco de vez em quando, e talvez do Erunamo – e se passar mais um longo tempo sem ver, não faz diferença nenhuma pra mim. Tem muita gente com quem eu saio direto que também não sinto saudade se não ver, mas a maioria das pessoas com quem tenho convivido agora se tornaram importantes pra mim de um jeito que me dá saudade se ficar sem vê-las. Achei interessante constatar isso, porque outro dia mesmo eu estava pensando em pessoas da qual minha saída da Valinor me afastou e de quem eu tenho saudades, e outras que não fizeram a mínima diferença. É por isso que não tenho Orkut. Todo mundo fala que é legal achar quem fez parte do seu passado e tal, mas quem eu quiser ver, eu procuro, EU tomo a iniciativa. Não sei se quero que as pessoas me achem, pessoas de quem eu não gosto podem me achar. Lembrem-se: sou anti-social e não gosto de gente.
Teve dois momentos em que minha língua coçou pra falar merda, mas fiquei caladinha.
Uma hora foi quando eles reclamaram que estão parados, que ninguém marca nada, só o campeonato de Botão que o Pedro vem marcando, e me deu uma PUTA vontade de falar que eu tou é cansando de sair todo fim de semana, que precisamos dar um tempo nas marcações porque estamos saindo demais.
Outra foi quando – pra variar – começaram a falar mal do Lucas. Eu fico puta com essas coisas. Podem virar pra mim e dizer "ah, mas vc também zoa o Lucas". Zôo sim, e na frente dele. NUNCA falei nada sobre ele que não falaria pessoalmente. Eu sou umas das pessoas que mais pega no pé dele, mas porque eu tenho liberdade suficiente com ele pra isso, e entre você zoar com uma pessoa e você escrotizar tem uma diferença muito grande. Eu quase falei que gostava mais do Lucas do que de praticamente todo mundo ali junto, mas achei melhor ficar calada, senão o clima ia pesar. Mas a verdade é essa. O Lucas é uma pessoa fantástica, meio chato às vezes, é verdade, mas se eu tivesse que escolher entre ele e sete das pessoas que estavam lá juntas, escolhia ele. Não que eu queira fazer isso, não quero brigar com ninguém nem ficar mal com ninguém, mas se fosse obrigada, escolhia ele.
Como disse a Ana Cwen, ele é uma pessoa com quem se pode contar.
E tenho dito.
Postado Por:
Laurelin Corsets às 10/25/2005 04:19:00 PM