E que venha a pintura.
Compramos a tinta, rolo, pincel, gesso e mais um monte de coisas sábado de manhã e já levamos pro apartamento. Quero ver se damos o pontapé inicial na quarta, dia 7, ou mesmo no sábado. Acho que assim que começar a coisa deslancha – mesmo porque eu e minha ansiedade ficaremos mais calmas quando estivermos fazendo alguma coisa. Verifiquei a questão do limo do banheiro, não vai sair com o X-14, vou ter que rejuntar de novo, mas paciência. Assim que pintarmos, quero ver se vou limpando aos pouquinhos, num dia o armário do quarto principal, depois o outro, depois a cozinha... e conforme for limpando já dá pra ir levando coisa, tipo casaco, que não vou mais precisar até ano que vem, cobertor, livro, essas coisas. Sei que tenho mania de pôr o carro na frente dos bois, mas dessa vez até que estou controlada.
Hmmm... quê mais... Sábado saímos pra comer pizza na Gambino. Eu tava com saudade das pizzas estrambóticas de lá. Apareceu o dobro de pessoas que eu tinha imaginado que iria, foi bem divertido. Comi até ficar no limiar entre o "sair pizza pelas orelhas" e o passar mal, mas no fim das contas deu tudo certo. No domingo saímos pra almoçar "em família": Du, eu, D. Cláudia, Guilherme e Flávia (filha dele). Almoçamos no Bar Lagoa e eu vi lá coisas que teriam levado os esmeraldenses ao delírio. Estava cheio de "globais", além do Lobão de quebra. Acho incrível como o povo daqui nem tchum pra essas coisas. Pra carioca isso é tão normal... eu ainda acho meio estranho. Não fico com o olho arregalado e cara de boba, mas ainda acho estranho.
Agora chegou a hora de confessar uma coisa: se eu tivesse deixado o preconceito e o fato de achar sertanejo de dupla goiana "cornomusic" uma bosta me impedirem de ver o filme "2 filhos de Francisco", eu teria perdido um filmaço. Sério. Parece brincadeira, mas não é. Eu estava esperando pessoas que também não gostassem deles me falarem que o filme era bom, e depois de ouvir manifestações suficientes nesse sentido, eu e o Du arriscamos ontem. Valeu MUITO a pena. Eu já tinha ouvido falar que a história dos dois era meio barra pesada, e foi bizarra mesmo. Andei lendo que deram uma aliviada no filme, pq a casa deles era uma tapera pior do que a que aparece, e o período em que eles passaram fome foi meio longo. E aqueles dois, se têm algum sucesso hoje, isso se deve a 40% de talento, se tanto, e 60% à loucura e empenho do pai. Eles não seriam nada, ou melhor, se muito peões de obra, se não fosse o pai. A história é bonita, e a trilha sonora até que não é de doer, tem muita música do sertanejo antigo, tradicional, tipo "Menino da Porteira", "Beijinho doce", "Poeira", essas coisas. Sério mesmo, vale a pena.
Bom, sem muita inspiração hoje (que nem semana passada... tsc tsc...). Paro por aqui.
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Laurelin Corsets às 9/05/2005 11:21:00 AM