Paisagem da Janela(Flávio Venturini / Composição: Lô Borges e Fernando Brant)
Da janela lateral
Do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaro
Vejo uma grade, um velho sinal
Mensageiro natural
De coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Você não escutou
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
E eu apenas era
Cavaleiro marginal
Lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor de casa e árvore
Sem querer descanso nem dominical
Cavaleiro marginal
Banhado em ribeirão
Conheci as torres e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Quando olhava na janela lateral
Do quarto de dormir
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Um cavaleiro marginal
Banhado em ribeirão
Você não quer acreditar Eu sempre gostei dessas músicas de compositores mineiros que eu ouvia na infância – Lô Borges, Márcio Borges, Milton Nascimento, Fernando Brant, Beto Guedes, Ronaldo Bastos (que na verdade é carioca, mas compôs com os mineiros) e etcéteras. Depois eu vim a saber que estes compositores formavam o tal “Clube da Esquina”. Até então tudo bem. Mas essa semana comecei a ler um livro que achei dando sopa na estante do Eduardo (que ele ganhou e nunca leu): “Os Sonhos Não Envelhecem – Memórias do Clube da Esquina”, do Márcio Borges. Até agora estou amando. Ver o processo de criação das músicas é fantástico, a história dos sucessos e insucessos pessoais de cada um, idas e vindas... estou adorando o livro, estou adorando as histórias, as letras de músicas, e principalmente, lembrar de BH, VER Belo Horizonte através dos olhos de quem cresceu lá, de quem viveu lá nos anos 60, 70 e 80. Eu adoro BH, principalmente quando estou morando bem longe de lá (eu sei, é meio paradoxal), e esse livro tá me dando uma sensação muito gostosa.
Quanto aos comentários do Blog:
Guto: vai tomar banho, piá. :lol:
Di: bom, tem filmes que você idolatra que eu também não gosto, e até hoje ninguém morreu por isso... ;-)
Ágata: eu quero uma miniatura de Marvin pra mim. E tou esperando a carta.
Carol: Eu sabia que era Os_ar, mas sempre confundi as letras... heheheh...
Peregrino: decadência hein fio?
Anica: que honra, você postando no meu blog!!! ^^ E ainda não vi o mundo de Andy, me disseram que é bem legal, até hoje eu não vi justo por causa dessa birra minha com o Carrey. Mas se é como Eternal Shine, vale a pena...
Hmmm... quê mais... pra variar ando correndo que nem uma louca, sem tempo de nada, trabalhando que nem um burro de carga, mas ao que parece tá valendo a pena. Tou conseguindo vender alguns produtos e a pressão em cima de mim por causa disso tá diminuindo, principalmente depois do consórcio.
Ando me desincumbindo das cartas atrasadas, devagarzinho. Respondi do Luis Fernando, da Varda e da minha mãe. Faltam as da Deza, da minha madrinha e da Beatriz. Acho que essa semana eu consigo resolver.
Ando pensando em fazer outra tatuagem. Preciso arrumar primeiro o vil metal, depois conversar com o Eduardo pra ele não ficar (muito) bravo. Cheguei à conclusão que devo ser eu mesma, e fazer o que tenho vontade, dentro de um certo limite de responsabilidade. E se isso significa eu realizar uma vontade indescritível de fazer outra tattoo, que seja.
Bom, acho que é isso. Deixa eu correr porque hoje tenho que ir pro prédio central da CEF e pro caixa, na parte da tarde, e antes disso tenho MUITA coisa pra fazer.
Té mais.
Postado Por:
Laurelin Corsets às 6/15/2005 10:09:00 AM