You Can Leave Your Hat On
Baby, take off your coat...(real slow)
Baby, take off your shoes...(here, I'll take your shoes)
Baby, take off your dress
Yes, yes, yes
You can leave your hat on
You can leave your hat on
You can leave your hat on
Go on over there and turn on the light...no, all the lights
Now come back here and stand on this chair...that's right
Raise your arms up in to the air...shake 'em
You give me a reason to live
You give me a reason to live
You give me a reason to live
Suspicious minds are talking
Trying to tear us apart
They say that my love is wrong
They don't know what love is
They don't know what love is
They don't know what love is
They don't know what love is
I know what love is Eu adoro essa música, e a ouvi ontem de manhã, enquanto me arrumava pra ir pro trabalho. Ela é tema de Full Monty (saiu no Brasil como Ou Tudo ou Nada, e eu adoro esse filme), e a cena em que ela toca é realmente muito boa. Tudo bem que é um monte de homem feio tirando a roupa e mostrando a bunda, mas o filme é engraçado.
Ontem eu tava meio murcha durante o dia. Depois de ouvir algumas recriminações por uma atitude minha de quinta, que moralmente tanto eu quanto outra pessoa consideramos certa (recusei ser eventual de uma gerente e ficar no lugar do vendedor bam-bam-bam da agência por não me considerar preparada o suficiente), eu fiquei pensando se o que conta no mundo é você ser honesto consigo mesmo e com os outros em relação a suas limitações ou ser oportunista, dane-se a quem você prejudicar. E quando me justifiquei dizendo que não pensei só em mim, que pensei na agência como um todo, ouvi a frase “pensou errado: danem-se eles, você tem que pensar em você”. Fiquei mal pra caralho por causa disso, passei a tarde quase chorando e me questionando. Eu não tenho o mínimo de arrependimento de ter tomado a atitude que tomei. Pra mim foi certo. Eu não tou pronta pra isso ainda. Não mesmo. Mas o que me chateou é ver que estou trabalhando com pessoas que não sabem valorizar a honestidade e a dignidade de admitir uma falha. Que acham que o certo é você pensar só no seu bolso. Que acham que por eu ter sido sincera e admitido uma limitação, eu estou fechando minhas portas. Pois eu prefiro fechar essa porta agora, recusando, do que aceitar, fazer merda por não estar preparada e fechar definitivamente as portas que possam vir a se abrir, por incompetência.
O mundo é um lugar estranho. Se você age certo, você tá errado. Eu acho que nasci é pra viver longe de todo mundo mesmo, porque o ser humano é complicado demais.
O clima aqui tá estranho. Tem uns sendo promovidos e indo pra outras agências, e outros pedindo pra sair. Sabe quando você tem a sensação de que o barco tá afundando, porque os ratos todos tão fugindo dele, e só você que não sabe se tá afundando mesmo ou não, se foge ou não? Aí hoje, por acaso, eu soube que HÁ realmente um motivo pra muitos pedirem transferência, mas não me foi dito qual é. Odeio ficar na dúvida.
Antes que esse post fique melancólico demais, vou parando por aqui.
Mais um hai-cai, já que há uma semana não escrevo nada (mais idéias pra um conto, talvez o escreva essa semana.):
“O vento suspira
em meio ao bosque
folhas flutuam.”
Postado Por:
Laurelin Corsets às 5/17/2005 02:32:00 PM