}i{ Blog da Ilyria }i{

31.5.05


Eu acho um saco aqueles dias em que você corre o dia todo, trabalha que nem um maluco e o dia não rende NADA. Ontem foi assim. Claro que o fato de eu ter chegado aqui quase 10:00, ter saído 17:10 e ter ido no maldito Tribunal de Justiça no meio do dia pra levar um contrato pruma madame assinar colaborou com o não-rendimento, mas o dia poderia ter sido bem melhor. Hoje é outro dia meio perdido, porque vou pro tal TJ panfletar... ai se eu tivesse alguma outra opção, ou algum argumento pra não ter que ir lá... detesto aquele lugar. Bom, todo mundo sabe da minha birra com advogados, e por razões óbvias, aquele lugar pulula de advogados... tsc tsc... (é, o dia perdido e eu aqui escrevendo post ao invés de trabalhar... )
Descobri algumas coisas esse fim de semana:
1 – eu não posso comer comida chinesa em buffet a quilo. Se eu comer o tanto que gostaria, vou pagar os tubos, e como é uma comida da qual eu gosto MUITO, não fico satisfeita comendo pouquinho.
2 – chocolate quente feito com aquele chocolate “dos monges”, da Nestlé, é muito bom. Principalmente com um pouquinho de canela.
3 – Ver o Pedro (lonely bard) três dias seguidos faz a gente enjoar da cara dele... :lol:
4 – Uma coisa que tinha TUDO pra ser o maior programa de índio, dependendo da companhia, pode ser uma coisa divertida. Explico-me: imaginem no sábado à noite, frio, um puta vento, ficar sentado na beira da Lagoa, no píer, tomando vento. Furada né? Pelo contrário, foi divertido pra caramba. Principalmente o nascer da lua sobre o morro, que ninguém sabia que diabo de luz forte era aquela.
Ontem fiz sessão dupla com a psicóloga. Ela tinha o horário livre depois do que estava marcado pra mim, aí aproveitamos. Falei que nem pobre na chuva. Falei de família, falei da situação da semana passada, do e-mail que respondi domingo, da minha relação com o Bruno quando a gente era criança, falei MUITO da minha tia, um pouco dos meus tios... foi interessante. O único problema é que eu esqueci a agenda no trabalho e não tive como avisar a manicure que ia me atrasar e acabei perdendo o horário. Remarquei pra hoje, e se a cabeleireira estiver dando sopa por lá, quem sabe até aproveito pra cortar o cabelo... tou precisando MUITO cortar, tou enjoada de ver essa samambaia que está presente na minha cabeça... como não tenho $ pra fazer cauterização ou relaxamento por enquanto, mantenho mais curto até poder fazer isso.
Deixa fechar por aqui antes que o papo fique fútil demais.
Em tempo: preciso MUITO arrumar uma costureira. Quero uma saia xadrez pregueada que nem a da Camila.
Fui.


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/31/2005 10:53:00 AM






27.5.05


Tou viva ainda, viu???
A semana tem sido bastante corrida, não tá dando tempo nem de respirar direito, que dirá de atualizar... e ontem foi dia de não fazer NADA. Exceto ficar vendo besteiras na TV e sair pra comer pizza de noite. Comi até me sair pizza pelas orelhas. ADORO rodízio. E a pizza da Gambino é tão boa quanto a pizza da Happen – e com mais variedades esquisitas, embora nem todas eu curta. Mas a de sorvete e a de mousse de maracujá são soberbas.
Andei pensando sobre várias coisas desde segunda. Ter conversado sobre o assunto de segunda cedo com a psicóloga me ajudou a esclarecer algumas coisas, algumas impressões e tomar algumas decisões. Preciso agir com calma pra ninguém sair magoado – principalmente eu, chega um dia em que você fica de saco cheio de só pensar nos outros -, e preciso arrumar tempo pra essa ação. Além de tempo, ânimo...
Também preciso arrumar ânimo pra responder as cartas da Varda e do Luís Fernando... a da Varda, então, tá fazendo aniversário lá em casa... o problema é que enquanto eu estiver com livro novo, não me animo a fazer mais nada – além de namorar, é claro, porque eu não sou boba... e a verdade é que eu e o Du passamos taaaaaaaanto tempo sem poder nos curtir com freqüência que agora temos que aproveitar, right? E se isso significar eu dormir na casa dele de plena quinta pra sexta e ter que acordar cedinho pra ir me arrumar pro trabalho, que seja... o bom é que agora no fim de semana não tem hora pra acordar nem nada... a minha determinação de ontem, que era descongelar a geladeira, eu realizei. A de sábado é colocar minha cortina da cozinha. E semana que vem vou apreçar cortinas maiores, pra fazer a divisão da sala com o quarto. Aprecei madeirite, vai ficar muuuuuuito caro. Se eu dividir com cortina, é só comprar a cortina e o trilho. Aliás, nem sei por quê dividir, com uma vizinha de baixo mala que nem eu tenho, torna-se impossível receber qualquer pessoa lá em casa... =/
Falando em vizinha, prédio e etc, vieram 14,00 a mais no meu condomínio, do rateio da antena parabólica. Eu tinha pedido pra não cobrarem no mês passado, e deu certinho, e esse mês cobraram de novo. Eu nem tenho televisão, então pra quê pagar antena? Já liguei na administradora e pedi pra resolverem. O que o carinha falou é que eles podem fazer o seguinte: eu pago tudo esse mês e mês que vem eles me descontam os 14. Eu – que não sou boba de confiar nas pessoas – pedi a ele que se for feito dessa maneira (ele vai me dar retorno segunda feira), quero que eles me passem um fax afirmando esse desconto. Tou ficando esperta, agora...
Bom, cinema da semana... como disse, assisti A Queda semana passada, essa semana não tenho planos de ver nenhum, aliás nem sei o que tá passando. Os filmes que ainda quero ver esse ano, por ter visto trailer e ficado curiosa:
- Batman Begins (aliás, o out-door ficou FODA!!!)
- A guerra dos mundos
- Harry Potter e o Cálice de Fogo (não, não me envergonho disso)
Eventualmente vai sair mais coisa que quero ver, agora fica mais tranquilo, pq tou cercada de cinemas... e tenho companhia pra ver os filmes...
Minha garganta tá doendo, eu tou resfriando e acho que não vou sair hoje à noite, tanto por medo de pegar friagem como por contenção de despesas. Me sobrou grana esse mês, ao contrário do mês passado, mas mesmo sendo uma merrequinha não podemos bobear né?
Pra encerrar, vai uma música LINDA, que é de um dos filmes mais lindos que já vi, e de uma banda fodona*, e que eu ouvi várias vezes quarta feira.

All You Need Is Love
The Beatles


Love, love, love
Love, love, love
Love, love, love

There's nothing you can do that can't be done
Nothing you can sing that can't be sung
Nothing you can say but you can learn how the play the game
It's easy

There's nothing you can make that can't me made
No on you can save that can't be saved
Nothing you can do but you can learn how to be you in time
It's easy

All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need

Love, love, love
Love, love, love
Love, love, love

All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need

There's nothing you can know that isn't known
Nothing you can see that isn't shown
No where you can be that isn't where you're meant to be
It's easy

All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need

All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need
Love is all you need
That is all you need
That is all you need
That is all you need
That is all you need


* Falando em bandas fodonas, Stones confirmou vinda ao Brasil em 18/02/2006, show na Praia. Foda-se se vai ter 2 milhões de pessoas. Eu quero ir.


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/27/2005 10:59:00 AM






23.5.05


Eu ia começar esse post de uma maneira meio melancólica, que é a maneira como estou me sentindo depois de algumas coisas que rolaram hoje, mas resolvi escrever algo normal... não no estilo "besteirenta-palhaça-ácida" que eu costumo usar, mas algo normal.
Meu fim de semana foi interessante.
O Du teve que fazer um trabalho no fim de semana e aproveitei o sábado pra deixá-lo trabalhar e fazer algumas coisas que queria fazer há tempos, e não tinha feito por falta de grana e de ânimo. Comprei uma canga e um biquíni novo (estava me virando com um velho desde setembro, quando acidentalmente queimei a parte de baixo do meu), olhei umas lojas de sapato - preciso de um social fechado, mas tá muito caro - e na parte da tarde fui pra praia tomar sol. Fiquei em Copacabana mesmo, por volta de umas duas horas, quando comecei a ficar vermelha, voltei pra casa. Agora não é mais sangria desatada, posso tomar sol quando me der vontade, então não tem a mínima necessidade de exagerar.
De noite fui com o Eduardo assistir "A Queda - as últimas horas de Hitler". Eu estava com vontade de assistir já há umas duas semanas, e valeu a pena esperar. O filme é ÓTIMO. Muito melhor do que eu esperava. E o Bruno Ganz tá IGUALZINHO ao Hitler, principalmente nas horas em que fala enfezado.
Domingo foi o dia de não fazer porra nenhuma. Ficamos deitados o dia todo, vendo filme, naquele tempinho chuvoso perfeito pra ficar morgando. Foi uma delícia. Uma pena que ao domingo sobrevenha a segunda... e uma segunda nada legal... =/
Quando estiver com humor melhor eu escrevo um post maior, esse foi só pra dizer que o pulso ainda pulsa.
E estou reconsiderando algumas decisões que havia tomado. Vou discutir o assunto com minha psicóloga amanhã...


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/23/2005 09:21:00 PM






20.5.05


Definitivamente. Além de ser um saco ficar andando por lá e lidando com servidor mal educado, essas minhas idas ao Tribunal de Justiça estão atrapalhando minha vida no sentido de atrasar meu serviço e me impedir de atualizar o blog, essas coisas (como se fosse MUITO importante – mas pra mim é).
Era pra eu ter postado minhas impressões acerca do Episódio III de Star Wars, mas acabou não dando tempo. Era pra ter comentado no blog das pessoas, não deu tempo. Era pra ter impresso o desenho no blog do Guto, não deu tempo. Ainda bem que deu tempo de almoçar – agora estou chique, peguei meus tickets e estou almoçando em restaurante todo dia. Acho que hoje vou arriscar o chinês, ou uma daquelas saladas interessante do Bob´s.
Bom, contando da pré-estréia. Foi divertido, mas raramente vi algo tão desorganizado quanto aquilo ali. Chegamos (o Du, eu, o Manuel e o Ross) por volta das 10 da noite, e a fila estava enorme. E não andava. Crescia pros lados, não pra trás. Algumas fantasias legais, entre elas a da Betina, que estava de “jedi genérico”, segundo ela mesma. Tinha uma Amidala que estava legal, e um Vader fodíssimo. As luzinhas da placa peitoral acendiam, e o sabre dele acendia vermelho bem brilhante e fazia UÓM!!! Tirei foto com ele... (tosca até não poder mais...)
Acabou que a Betina, que estava bem na nossa frente na fila, conseguiu comprar pra nós. Aí fomos pra outra fila, que era pra entrar. Estávamos beeeeem no final, aí a Tanta e a Luísa estavam no comecinho e foram nos absorvendo devagar. E isso aconteceu em VÁRIOS lugares na fila, até que um bendito apelou, criou a maior confusão e tal... Sei que não foi muito certo da nossa parte ficar furando fila, mas também não foi certo da parte da maioria das pessoas fazer o mesmo. Perdido por um, perdido por mil, então...
O filme... bem, é divertidíssimo assistir a um filme numa sala de cinema em que só tem fã daquilo. O pessoal berrava, aplaudia a cada “i have a bad feeling about this” do Obi-Wan, berrou quando o Palpatine nomeia o Anakin como Darth Vader, e foi ao delírio na primeira respiração chiada do Vader após sua montagem. Verdade seja dita, aquela cena foi FODA. Achei o filme bem legal, excetuando os erros de continuidade com a trilogia antiga, mas é passável. Um aspecto positivo é que o imbecil do Jar Jar Binks só aparece duas vezes e não fala nada... ao menos isso. E o Yoda lutando é muito legal. Achei o filme muito bom, acho que o fato de não ser fã de carteirinha, como sou de S.D.A., por exemplo, me fez gostar mais do filme do que se fosse. Valeu a pena ter ido dormir três e meia da manhã por causa dele.
Ontem o dia foi meio estranho. Tava com sono o tempo todo, fui no TJ e entreguei papel em três varas e fiquei sentada lendo um tempão. Eu ando meio indignada com esse negócio, não fiz concurso pra ficar entregando papelzinho... blé. Além do que ando mais misantropa do que nunca, e ter que ser simpática com gente que não é educada comigo me irrita.
Saí daqui quatro horas no prego, tinha psicóloga 16:20. Quando eram 6 horas eu já estava em casa, organizando umas coisas. Fui tomar banho e dormi antes de sete, acordei com o Eduardo me ligando, que tinha saído do trabalho e ia passar lá em casa. Pouco depois que ele saiu, fui dormir de novo. Acordei bem descansada hoje de manhã – mas se fosse sábado eu tinha dormido mais...
Tou querendo ver “A Queda – as últimas horas de Hitler” mas hoje tá complicado. Tenho que organizar uma confraternização/bota-fora pro pessoal que tá saindo, e depois ir pra casa limpar lá, porque hoje o Eduardo dorme lá em casa. E isso invalida o filme aqui no Odeon, porque não consigo sair daqui seis e pouca, limpar a casa e voltar a tempo do filme. Talvez vejamos no Botafogo, tenho que combinar direito com ele ainda...
Bom, acho que é isso... qualquer coisa escrevo mais abobrinha depois.


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/20/2005 11:31:00 AM






18.5.05


Ontem eu estava assistindo a um filme dos anos 50 no TeleCine Classic, com o Frank Sinatra e a Doris Day. Algumas considerações:

- que cabelinho ridíííículo da Doris Day... o filme inteiro duro de laquê ou o que quer que eles usassem naquela época.
- A idade melhorou o Sinatra.
- Só em filme mesmo pra mocinha que tem uma puta casa, uma puta família e um puta partidaço, pianista de sucesso, largar tudo – inclusive o noivo no altar – e se casar com um pianista fracassado que não tem dinheiro nem pra comer, que dirá pra sustentá-la.
- No final do filme, aquela festa de páscoa, a família feliz com maridos e filhos em volta do piano... blé. Se eles colocassem alguma dose de realidade, alguém da família teria algum problema ou o clima estaria ruim ou algo do gênero. Essas famílias que são mostradas em filme simplesmente NÃO EXISTEM. E acho besteira colocarem esse tipo de coisa na ficção, a intenção não é “a arte imitar a vida”? Então coloquem famílias problemáticas, oras...
Eu não sei se essa birra minha toda com as “famílias felizes” é porque a minha é completamente diferente disso tudo, se o fato de eu detestar Natal vem da hipocrisia da minha família ou simplesmente do fato de ter que se juntar todo mundo no Natal e eu detestar isso... só sei que essas coisas de família modelo me enervam. Eu fico pensando na guinada que, nesses últimos dois anos, teve a imagem que minha família faz de mim. Antes eu era a esquisita, a anti-social, a que não dava valor, a que não ia na casa dos tios, que não ligava pra saber como estão, blá blá blá. Hoje eu sou a que teve sucesso, a que venceu na vida, a “sobrinha da qual eu tenho muito orgulho”, a sensata, aquela que todo mundo ouve... (ok, vou parar por aqui, é chato ser gostosa...) Eu não entendo isso. Quer dizer que só porque saí de casa e dei conta do recado sem pedir arrego (mesmo à custa de passar dificuldades tipo estar péssima de gripe e não ter grana pra comprar nem uma aspirina), e estou trabalhando numa empresa pública – ou autarquia, como me disse a Urd -, eu sou a fodona da família? Então aquela Vanessa que fazia das tripas coração pra dar grana em casa, e pagar xerox da faculdade, e pagar lanche, tudo ao mesmo tempo, não tem valor? A Vanessa que começou a trabalhar dando aula particular e vendendo bombom e bijuteria com 15 anos pra aliviar a barra da condução e do material escolar, não tem valor? A Vanessa que ajudou a carregar tijolo pra construção da edícula, que quase teve hipotermia ajudando a pintar a casa em PG pra economizar grana, não tem valor? Não, eles só se lembravam da Vanessa que não passou no CEFET – pra um curso que ela não queria fazer e que simplesmente decidiram que ela iria fazer - , a Vanessa que um dia se cansou de aturar a mãe decidindo até que amigos ela podia ter e resolveu sair de casa, a Vanessa que acusou a tia de estar bebendo demais e não ter controle sobre seus atos... bom, se beber quatro ou cinco garrafas de cerveja por dia, TODO DIA, não for beber demais, eu não sei direito o que é.
Não estou revoltada com minha família, estou apenas analisando algumas coisas que já rolaram... acho que eu pensar essas coisas pra mim, vai me ajudar a esclarecer na terapia... pena que quarenta minutos é tão pouco...
Abri ontem em Camelot um tópico com meus haicais. Talvez isso me incentive a fazer mais... tenho que me animar a escrever o conto que tá na cabeça... é mais curtinho que o outro. Na verdade eu vou reescrever uma redação que fiz na época do cursinho. Se ficar bom eu publico aqui de novo.
Bom, fico por aqui... depois falo mais abobrinha.

“Gotas de chuva
perturbam a calma
do lago sereno.”


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/18/2005 01:50:00 PM






17.5.05


You Can Leave Your Hat On

Baby, take off your coat...(real slow)
Baby, take off your shoes...(here, I'll take your shoes)
Baby, take off your dress
Yes, yes, yes
You can leave your hat on
You can leave your hat on
You can leave your hat on

Go on over there and turn on the light...no, all the lights
Now come back here and stand on this chair...that's right
Raise your arms up in to the air...shake 'em
You give me a reason to live
You give me a reason to live
You give me a reason to live

Suspicious minds are talking
Trying to tear us apart
They say that my love is wrong
They don't know what love is
They don't know what love is
They don't know what love is
They don't know what love is
I know what love is


Eu adoro essa música, e a ouvi ontem de manhã, enquanto me arrumava pra ir pro trabalho. Ela é tema de Full Monty (saiu no Brasil como Ou Tudo ou Nada, e eu adoro esse filme), e a cena em que ela toca é realmente muito boa. Tudo bem que é um monte de homem feio tirando a roupa e mostrando a bunda, mas o filme é engraçado.
Ontem eu tava meio murcha durante o dia. Depois de ouvir algumas recriminações por uma atitude minha de quinta, que moralmente tanto eu quanto outra pessoa consideramos certa (recusei ser eventual de uma gerente e ficar no lugar do vendedor bam-bam-bam da agência por não me considerar preparada o suficiente), eu fiquei pensando se o que conta no mundo é você ser honesto consigo mesmo e com os outros em relação a suas limitações ou ser oportunista, dane-se a quem você prejudicar. E quando me justifiquei dizendo que não pensei só em mim, que pensei na agência como um todo, ouvi a frase “pensou errado: danem-se eles, você tem que pensar em você”. Fiquei mal pra caralho por causa disso, passei a tarde quase chorando e me questionando. Eu não tenho o mínimo de arrependimento de ter tomado a atitude que tomei. Pra mim foi certo. Eu não tou pronta pra isso ainda. Não mesmo. Mas o que me chateou é ver que estou trabalhando com pessoas que não sabem valorizar a honestidade e a dignidade de admitir uma falha. Que acham que o certo é você pensar só no seu bolso. Que acham que por eu ter sido sincera e admitido uma limitação, eu estou fechando minhas portas. Pois eu prefiro fechar essa porta agora, recusando, do que aceitar, fazer merda por não estar preparada e fechar definitivamente as portas que possam vir a se abrir, por incompetência.
O mundo é um lugar estranho. Se você age certo, você tá errado. Eu acho que nasci é pra viver longe de todo mundo mesmo, porque o ser humano é complicado demais.
O clima aqui tá estranho. Tem uns sendo promovidos e indo pra outras agências, e outros pedindo pra sair. Sabe quando você tem a sensação de que o barco tá afundando, porque os ratos todos tão fugindo dele, e só você que não sabe se tá afundando mesmo ou não, se foge ou não? Aí hoje, por acaso, eu soube que HÁ realmente um motivo pra muitos pedirem transferência, mas não me foi dito qual é. Odeio ficar na dúvida.
Antes que esse post fique melancólico demais, vou parando por aqui.
Mais um hai-cai, já que há uma semana não escrevo nada (mais idéias pra um conto, talvez o escreva essa semana.):

“O vento suspira
em meio ao bosque
folhas flutuam.”


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/17/2005 02:32:00 PM






15.5.05


Voltando do mundo dos ocupados que mal têm tempo pra ver email no trabalho, que dirá postar...
Bom, ralei pra caralho essa semana, e na quinta fui no tal negócio da CEF no auditório da OAB. Eu definitivamente não sirvo pra coisa chique. O coquetel tinha aquelas comidinhas cheias de viadagem, micro torradinhas com dois gramas de patê, ou gotas de bobó de camarão em biscoitinhos... eu sou mais a boa e velha empadinha, ou a boa e velha coxinha... fora que teve um vice presidente que falou umas quinze horas, ninguém tava aguentando mais a porra do cara falando... e depois fizeram "coquetel dançante" - numa quinta feira, foda-se se todo mundo tem que ralar na sexta. Esse povo da Caixa é louco.
Na sexta fui pro caixa, fiquei o dia todo lá, e entre entradas e saídas, passaram aproximadamente 220.000,00 pela minha mão. Eu tava num meeedo de dar furo... não deu nada, felizmente.
Nesse fim de semana fui a um encontro da Toca-RJ e depois teve esticada no Amarelinho da Glória, foi bem divertido rever o pessoal e tudo. Hoje não tem programação nenhuma, e durante a semana... bem, vamos ver né? Só sei que quinta tenho mais um encontro com a psicóloga, e que tou anotando alguns assuntos pra discutir...
Sexta, enquanto limpava a casa, estava ouvindo o "Acústico" da Legião. É engraçado, se tou feliz, Legião me faz ficar pensativa e reflexiva. Se tou triste, me deprime (queria conhecer alguém que não se deprima com Legião...).
Sei que andei pensando algumas coisas, nesse meio tempo, pensamentos gerados por algumas frases específicas:

"Essa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi".

No meu caso é de tudo que eu não vivi. Normalmente, ao escutar algumas músicas, eu fico com uma certa nostalgia, lembro de determinadas épocas da minha vida, ou determinadas pessoas que fizeram parte disso, e me dá saudade. A sensação que tenho é que "naquela época era tudo mais fácil, eu não tinha que me preocupar com tanta coisa". Essa mania de lembrar e sentir saudade já é velha e tradicional em mim. E aí eu paro pra pensar e vejo que não é bem assim, que talvez o distanciamento temporal e a memória seletiva façam essas épocas parecerem menos complicadas ou menos preocupantes, mas a verdade não é essa. A verdade é que todas as épocas tiveram sua carga de preocupação e de complicação, talvez até menos do que agora. A frase certa adaptada da música acho que seria "essa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vivi". Ou talvez só tenha vivido na minha imaginação...

"Todo mundo sabe, ninguém quer mais saber, afinal amar ao próximo é tão demodê..."

Eu cheguei à conclusão que sou profundamente egoísta, e não me importo com isso. Nos comentários do blog da Ágata, outro dia, tinha algo sobre você ter cinco pessoas: alguém que vc não conhecia, alguém que você gostava, alguém que você amava, num sei mais o quê e você, e um dos cinco tinha que morrer, quem você escolheria, e eu escolhi quem eu não conhecia. Todo mundo escolhia a si mesmo, por não suportar pensar em que alguém teria morrido por sua causa. Eu estou aprendendo a ser sincera comigo mesma. Já tinha aprendido a ser sincera com os outros, agora estou aprendendo a ser comigo, reconhecer as coisas que não são tão boas assim em mim. E admito que a escolha acima revela um profundo egoísmo, mas é a verdade. Não sei se morreria por alguém. Talvez pela minha mãe - embora ache que a dor de perder um filho é a pior de todas - ou pelo Eduardo, mas por alguém que não conheço, definitivamente não.
E ando percebendo outra mudança, estava dizendo isso pro Eduardo ontem. Não sei se é porque tou pronta pra encarar isso, não acredito que seja por causa da terapia, pq tem muito pouco tempo que tou fazendo. Mas a verdade é que um monte de coisas que aconteceram comigo, estou conseguindo definir melhor os motivos,e tirar a culpa que sempre tentaram (no caso minha família) imputar a mim, e analisando que eu não sou tão culpada assim, ou em alguns casos nem um pouco. Estou conseguindo ver as coisas menos parcialmente, e menos como a grande culpada da história, como sempre me encarei. As "verdades" que entraram na minha cabeça na adolescência tão finalmente aparecendo e sendo desmascaradas, como o clássico "se eu sou zoada por todo mundo, o problema é comigo,e não com eles". Carreguei essa pecha por muito tempo, agora tou aprendendo a lidar direito com isso.
Ah! Quanto à história do burrinho com a cenoura, é o seguinte: é uma charge que vi uma vez, "como fazer um burro nunca empacar". Amarraram uma vara de pescar nas costas dum burro, e penduraram nela uma cenoura, que ficava na frente do nariz do burro. Então, pra tentar comer a cenoura, ele sempre andava pra frente, cada vez mais rápido, mas por mais que andasse nunca alcançaria a cenoura.

Té mais.


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/15/2005 02:12:00 PM









Preguiça de escrever tudo que me vai na cabeça.
Só pra não dizer que não atualizei no fim de semana. Conforme for, posto domingo à tarde...conforme for, na segunda.


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/15/2005 02:46:00 AM






11.5.05


"Justiça faz o sutiã: oprime os grandes, levanta os caídos e protege e engrandece os pequenos".

Pois é. Depois de dois dias sem desabar minhas toneladas de merda diárias aqui, volto a dar as caras. Andei sem postar ontem e hoje durante o dia devido à correria que foram esses dois últimos dias no trabalho. Tanto ontem como hoje me mandaram distribuir panfleto de empréstimo de consignação (!) no Tribunal de Justiça - justo eu que DETESTO advogado. E pelo jeito semana que vem,vou de novo. Escapei de ir amanhã e sexta porque temos que assinar dois contratos de habitação na sexta, e temos que digitar os dois processos amanhã. E mais dois empréstimos que tenho que avaliar também amanhã. O Rodrigo não foi escolhido pra assumir a função, e isso por um lado é bom, porque ele ficando não vai cair tudo em cima de mim, como imaginei que cairia. Por outro lado é ruim, porque ele tá desestimulado pra cacete. É o terceiro PSI (processo seletivo interno) que ele faz e não passa. E ele já anda de saco cheio pra caramba com a CEF...
Fui "escolhida" pra ir amanhã a uma solenidade com o superintendente, o vice presidente da CEF e mais uma pá de gente importante no auditório da OAB (ADVOGADO DE NOVO, PORRA!!!). Me falaram pra ir bem chique. E que estão me escolhendo porque muito provavelmente quando o Rodrigo sair, eu que vou ser a eventual da Vera, e eles já estão me preparando pra conhecer as figuras de relevo com quem um gerente tem que lidar. Senti novamente aquela coisa do burrinho com a cenoura, mas... whatever.
Tou meio sem ânimo pra escrever, se der tempo amanhã eu desenvolvo uns pensamentos que tive hoje. Tenho que começar a anotar isso pra discutir com a psicóloga. Pena que a sessão é tão curta... se bem que 45 minutos é bastante quando vc tá esperando por alguma coisa...


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/11/2005 09:04:00 PM






9.5.05


Tô com sono. E muito. Ontem fui dormir 02:00 – ao menos acho que era, da última vez que olhei no relógio, enquanto o Du tava assando pão de queijo, era 01:10. Aí ainda fui comer pão de queijo, escovar os dentes, assisti mais um pouco de TV e fui dormir. Aí hoje acordei um pouco mais cedo do que de costume, por ter dormido na casa do Eduardo, então já viu né... mas tá valendo, vou tentar dormir cedo pra recuperar.
Assisti “O império Contra Ataca” e “O Retorno do Jedi” no fim de semana. Quer ver se assisto o Ataque dos Clones (é o 2 né?) antes da estréia do Revenge of the Sith, pra ficar com a memória mais fresca. Não que eu não queira assistir o Episódio 3, se dei a entender isso me desculpem, é que eu não vou muito com a cara dessa nova trilogia. Mas que o 3 promete ser um filmaço, isso promete.
Bom, como tinha dito no post de sexta, fui assistir Cruzada – cujo nome, na verdade, é Kingdom of Heaven. Se lançarem um filme chamado Cruzade, vamos ver como os tradutores vão se arrumar pra colocar título, como disse o Eduardo. Gostei MUITO do filme – não é o melhor que eu já vi, mas o Orlando Bloom até que tá bem, o Jeremy Irons não tá fazendo papel ridículo, como ele se presta a fazer às vezes, e tem o Liam Neesson, de quem eu gosto MUITO. E o rei de Jerusalém é um personagem muito legal. Só que não vou falar mais senão vou dar um monte de Spoiler.
Sábado foi um dia bem atípico, mas gostei do que fiz. Além da desagradável tarefa de arrumar a casa – pois não arrumei na sexta e se não o fizesse sábado ficaria sufocada em pêlo de gato – tirei a tarde pra cuidar de mim. Depilei a sobrancelha, dei banho de creme e óleo de amêndoas no cabelo, fiz esfoliação e hidratação no rosto e no corpo (dica de esfoliação caseira e baratinha pro corpo: meia xícara de açúcar misturada num pouquinho de creme hidratante. Esfregue com vigor na pele, deixe agir depois enxágue). Quando saí de casa, no sábado à noite, estava me sentindo a tal. É tão raro eu me sentir assim, que quando isso acontece, tenho que aproveitar.
No sábado fomos num bar onde uns amigos do Eduardo tinham marcado de se encontrar, depois fomos pra Sinuca da Lapa, encontrar o Radagast, Conan, Aninha, Lonely Bard e o primo dele que é a cara do Meneltar, exceto as orelhas. Joguei uma partida com a Aninha, contra o Du e o André, acho, e perdemos feio, mas eu consegui encaçapar uma bola. Palmas pra mim. Bebi um pouquinho além da conta e não fiquei muito bem, mas sobrevivi.
Domingo acordamos tardão, fomos no supermercado pra eu comprar um vaso de flores pra mãe do Eduardo (bendito seja o cartãozinho...) e depois saímos pra almoçar com ela. Comi MUITO, era filé mignon com arroz à piemontesa. Gostoso pra burro. Ficamos vendo TV o resto da tarde. Assistimos o Retorno do Jedi no computador, depois ligamos a TV e ficamos sapeando de canal em canal, até começar a passar Monster, com a Charlize Theron, feia e muito bem no papel. Bizarro.
Hoje de manhã eu estava pensando em “Cruzada” e analisando a inutilidade do termo “infiel” quando se trata de religião. Quando se trata de relacionamento humano, aí julgo o termo válido. Mas o “infiel” de religião é completamente dependente do ponto de vista. Seja a Deus, a Allah, a Buda, a Shiva, a Yaveh, a Jeová (blergh), todo mundo é fiel a alguma crença, mesmo que ela seja a de que não existe Deus. E quanto mais eu analiso a posição das religiões em relação às outras, mais eu me afasto de qualquer coisa institucionalizada. Pra quem acredita, Deus existiu antes de existir igreja, e o homem também. Então por que diabos elas têm que existir, e se arrogam ser o único caminho entre o homem e Deus? Blé.
Outra coisa em que pensei durante o banho (é minha melhor hora pra pensar) é no que eu mudaria se eu fosse selecionada praquele Extreme Makeover (tava assistindo aquele milagreiros ontem...). Acho que nem alteraria muita coisa. Meu nariz é óbvio que mudaria. Afinaria a pontinha dele e reduziria um pouco, acho muito grande. E acho ele muito curvo embaixo, queria que ele fosse retinho que nem o do Eduardo. Faria um peeling no corpo pra retirar as cicatrizes das pernas, colocaria uns 50ml de silicone em cada seio (não acho legal peitão, mas aumentaria um pouco os meus sim) e faria uma lipozinho básica na barriga. E algum milagre pra tirar minhas estrias de crescimento das pernas e da bunda. E cirurgia corretora de miopia. Não faria nenhuma transformação muuuuito radical que nem o povo faz, a ponto de não ser nem reconhecido direito mais.
Acho que vou parar por aqui, já escrevi um bocado de merda.
Hoje tenho consulta com a psicóloga de novo. Não estou mais com frio na barriga, mas estou ansiosa.
E se não rolar comentários, eu coloco o patinho.


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/09/2005 11:32:00 AM






6.5.05


PESSOAS / COISAS / FILMES POLITICAMENTE CORRETOS SÃO UM SACO!!!!

Fala sério.
Estão passando na Fox, nas quintas feiras de maio, a saga Star Wars. Ontem passou o Episódio IV (pra mim é o um e pronto. Não aceito bem esses novos episódios), com as modificações do Lucas em 97. Primeiro que ele inseriu um monte de bicho digital. Segundo porque o Jabba ficou ridiculamente pequeno naquela cena em que ele conversa com o Solo, ao lado dele. Terceiro porque é o Solo que atira primeiro, naquela cena com o Griddo. Blé. Igual Et, em que naquela cena da perseguição substituíram as armas dos policiais por Walkie-Talkies. Viadagem pura. Sou chata o suficiente pra preferir a trilogia original – mesmo porque não me desce direito a idéia de começar pelo 4. Se eram 9 episódios, por que não fizeram logo do 1? (sim, eu pareço uma velha rabugenta de 90 anos quando falo desse tipo de coisa.) Mas ainda estou ansiosa pra ver o Revenge of the Sith. Quando nada pra ver o Yoda e o Palpatine lutarem. E preciso ir ver só depois do dia 20, porque minhas finanças entraram numa situação crítica com o lance do condomínio.
E acabei de conversar com uma advogada que prestou acessoria jurídica num processo que assinamos semana passada pra ver uma questão de uma taxa de condomínio que estou pagando indevidamente, e que é obrigação do proprietário. Mas estou sem graça de ligar pro advogado e reclamar disso. A minha proposta vai ser eu pagar o valor total do condomínio e descontar essa taxa no valor do aluguel.
(* nota mental: tentar trabalhar com a Dra. Catarina essa minha vergonha de batalhar pelos meus direitos.)
E ouvi um boato de que as Lojas Americanas estão aceitando o cartão de compras da Sodex-ho. Se estiverem aceitando, vou hoje comprar meu filtro e o jogo de jantar. Aí posso me dar ao luxo de convidar minha sogra pra tomar um lanche lá em casa.

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Editando devido ao tempo que levei pra conseguir postar:

Verifiquei na Lei do Inquilinato, realmente não tenho que pagar a taxa, vou negociar com o advogado pra tirar.
As Lojas Ameicanas não aceitam o cartão. Blé.
Vou assistir Cruzada hoje, no Palácio, pagando R$ 3,50.


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/06/2005 02:46:00 PM






5.5.05


Recebi uma carta da Varda hoje cedo, gostei MUITO do primeiro parágrafo (foi a resposta da carta que eu mandei contando que tinha me mudado pra cá):
“A vida é cheia de novos começos. Um casamento, a formatura, entrar em uma escola nova, uma separação, receber a chave da casa dos pais, mudança de casa, mudança de cabelo, mudança de rotina, mudança de emprego, todos são novos começos. Até mesmo o “parar de fazer alguma coisa” é um novo começo, é o seguir em frente, deixar o passado pra trás, o “all that you can leave behind” que o Bono Vox canta em “Walk On”. Sejam planejados ou impulsivos, são novos começos”.
Achei muito interessante receber essa carta justo hoje, o dia seguinte de duas decisões. Uma foi começar a terapia. Outra foi me dar a chance de sequer pensar em procurar a Claudia. Ainda não sei se é o certo a fazer, sei que estou disposta a tentar. E ao contrário do que possa parecer, não penso em impor termos A ELA, e sim a mim. Não me involver, não sofrer junto. Ter curiosidade em saber o que está acontecendo mas se houver algum problema, deixar a pessoa sofrer sozinha. Me inteirar da vida da pessoa, não vivê-la. A minha já tem me dado trabalho suficiente. Como tenho agido com o Diego. Apesar de achar que vai ser diferente, porque a Claudia é mais presente que ele. Se estivermos bem, não precisa de somente eu procurar, ela também procura.
Acho que esse início de terapia significa uma chance A MIM MESMA. Uma chance de me abrir, de me conhecer melhor. De poder falar da minha vida sem os dois grandes medos que eu tenho ao me abrir pra alguém. Na verdade, três medos:
1 – encher o saco da pessoa com meus problemas quando cada um já tem os próprios.
2 – contar o que passei com o meu pai e as pessoas terem pena de mim.
3 – as pessoas usarem o que eu conto, os meus traumas e neuroses, pra me magoar depois.
Ontem falei pra caramba sobre meu pai, sobre o que passei, sobre a briga com minha mãe, chorei, mas sem sentir que estava abusando da boa vontade de alguém. É uma profissional, preparada pra ouvir aquilo, e ajudar. E de mais a mais, tá sedo paga, então não rola aquela sensação de estar abusando.
Já marcamos a segunda sessão, vai ser segunda feira, 19:00. Ela já me deu o celular dela e tudo mais.
Ontem eu estava um bocado irritada com algumas coisas aqui no trabalho. É um saco te cobrarem resultado mas não te darem condição de trabalhar. Precisa de saco plástico, precisa de capa de processo, precisa de Toner de impressora, precisa de folha A4 e não tem, precisa de senha e não te cadastram... ai, que saquinho. O que mais irrita é saber que trabalho numa das grandes empresas governamentais do Brasil e que isso não é nada melhor, nesse sentido, do que trabalhar na Rodo Mar por exemplo. Blé.
E pra completar meu condomínio veio 50 paus mais alto do que eu tava esperando. Acho que depois dessa eu quebro o cartão da poupança e bloqueio transferência via net, pra não mexer nela mais do que já mexi esse mês. O que me consola é que a partir do mês que vem, meu gasto com cartão de crédito zera, porque tudo que eu comprei parcelado acaba esse mês. Aleluia.
E eu quero tomar café com biscoito, e são 11:18 e a copeira ainda não fez café. Legal. Mas vale a pena esperar, porque o café da D. Glória é muito bom.

“O vento no rosto
um gélido sopro
sinal do inverno.”


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/05/2005 11:22:00 AM






4.5.05


“Um corpo cansado
na cama cálida:
suave conforto.”

“A folha seca
jaz sobre o solo
placidamente”


Ok, críticos de plantão (adoro essa frase, talvez porque eu VIVA na defensiva.). Eu SEI que não está na métrica correta de haicai (5, 7 e 5 sílabas respectivamente em cada verso) mas acho que pra quem nunca escreveu nada do tipo tá até razoável. É que ando com vontade escrever mas sem ânimo pra escrever contos ou coisas longas. E estou com MUITA coisa pra ler , então não preciso ter pressa, posso me distrair lendo hoje, escrevendo amanhã. Falar em escrever, ando pensando em algumas coisas. Semana passada sonhei com a Claudia, e essa noite sonhei de novo. Não sei se seria a atitude mais correta, mas ando pensando em dar o primeiro passo. Raramente sou eu quem faço isso, não sei se conseguiria ou se seria o certo. Mas dessa vez, se for pra gente voltar a ter contato, vai ser, pra mim, nos MEUS TERMOS. Sem envolvimento pessoal, sem me preocupar, sem sofrer por ela. Se é pra sofrer, que eu sofra por mim. Ou que não sofra, acho a melhor opção.
Ai deus, acho que vou dar trabalho pra psicóloga... =/ (é hoje a primeira consulta e tou ansiosa.)
Sabe quando você tem um monte de coisa pra fazer e ao mesmo tempo nada, porque nada depende de você, e você não sabe por onde começar? Tou assim. Aí fico me enrolando, e andando atrás das pessoas que me ajudem a resolver meus pepinos. AAAAAAAARGH!!! Tou irritada. E ansiosa. E cada vez que fico ansiosa fico mais irritada e quanto mais irritada mais ansiosa ainda. Blé.
E preciso tirar fotos preto e branco. Aproveitarei que minha máquina tá com pilha nova e vou tirar algumas, fazer meio que um auto-book – mesmo pq preciso de foto decente pro Eduardo desenhar meu presente de aniversário. O problema é que acabo não gostando da maioria das minhas fotos. O bom de digital é que se eu não gostar, posso tirar trocentas depois que não gasto com revelação.
Que coisa. Isso me lembra que a Kodak parou de fabricar máquina fotográfica de filme. Justo a Kodak, que é nome de referência em termos de fotografia... é, os cães ladram mas a caravana passa... (isso ficou completamente sem sentido...)
Estava conversando com o Eduardo sobre diários ontem, enquanto assistíamos um pedacinho de “O diário de Bridget Jones”. Ele estava dizendo que é burrada manter diário escrito principalmente quando você fala mal de alguém que pode achar. Eu não sei, nunca fiz diário, a não ser esse blog. E quando falo mal de alguém, falo o que falaria pra pessoa se ela me perguntasse. Se ela não me perguntar o que eu penso dela, não vou falar de graça. Mas o blog é meu, eu falo o que quiser de quem achar que devo. Não gostou, fecha. Já estive procurando um selinho desses pra colocar no blog, mas acho que ela já está suficientemente “penteadeira de puta” pra eu acrescentar mais poluição visual nele. Acho que se eu despejo minhas besteiras aqui, onde qualquer um pode ler, é que não tenho a esconder nada do que digo aqui. Se é assunto pessoal, que não quero que ninguém saiba, guardo pra mim, não preciso escrever. Outro dia parei pra pensar nas várias funções que esse blog já desempenhou. Já foi repositório de desabafo, veículo pra eu discutir com as pessoas, jornal “a vida da Vanessa está assim”, maneira de os outros terem notícias minhas na roça... agora ele está meio híbrido, meio relato do dia, meio quarto de despejo pra clarear e colocar em palavras meus pensamentos... enquanto tiver ânimo, vou manter. Durante um tempo mantive só o fotolog e relaxei com o blog, mas vi que o meu negócio é escrever, não mostrar foto.
Bom, that´s all, folks. Acho que vou colocar o patinho do Lucas aqui pra ganhar comentário também... hehehehe
Amanhã eu conto sobre a consulta com a psicóloga.


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/04/2005 11:52:00 AM






3.5.05


Acho que já comentei isso algumas vezes, mas realmente preciso parar de dormir. Quando eu durmo pouco, acordo que nem um zumbi. Quando durmo muito, tipo ontem que dormi 22:20 e acordei hoje 07:30, também fico com sono. Alguém sabe a solução disso?
Vou tentar ligar na RESEG hoje pra ver a fita de vídeo que pega minha mesa, pra confirmar se o lalau do meu celular é o suspeito de quem estou suspeitando (a frase ficou horrível). E hoje quero fazer unha também, depois que sair daqui.
E amanhã, às 17:40, tenho minha primeira consulta com a psicóloga. Consegui marcar, não sei se vou conseguir manter nesse horário, mas vou tentar negociar. É uma coisa que eu tenho certeza que vai me fazer bem, e se meu plano de saúde cobre (e cobra baratinho), tá valendo. Estou me sentindo melhor só de saber que vou começar alguma coisa, que estou tomando uma atitude pra resolver as coisas que não estão bem comigo. Não sei se vai resolver tudo, acho que muita coisa depende de mim... sei lá, não vou dar uma de peru de natal e morrer de véspera. Vou deixar acontecer.
Ontem descobri que um dos meus colegas de trabalho morava no Palace II, aquele do Sérgio Naya que desabou. Ouvindo-o contar como foi, como eles saíram do prédio pouco antes de desabar, como não conseguiram salvar nada, foi me dando um aperto no coração... deve ser horrível você simplesmente ver sua casa desabar, com tudo lá dentro, móveis, documentos, fotos, sua vida ali. Cruzes. Deve ser igual a você ver sua casa queimar em incêndio. Deus me livre, guarde e proteja de ter que passar por isso.
Bom, finalmente terminei o conto né? E aí, gostaram? Espero que sim, e fico muito agradecida pelos elogios que venho recebendo. Estou querendo escrever mais alguma coisa, mas ando meio desanimada e sem idéias pra desenvolver contos. Acho que vou tentar aprender a escrever hai- cai. Aliás, tou até com um na cabeça agora:


“Gotas de chuva
Caem sobre pedras insones:
A música da noite.”


É o único tipo de poesia que consigo apreciar. Taí, vou tenter escrever alguns de vez em quando.
Hoje ouvi uma música LINDA no rádio, de manhã cedo. Prestem atenção na letra, que coisa especial. Coloco a letra aqui em homenagem a todo mundo que ama, gosta, pensa em gostar ou simplesmente não sabe bem o que está sentindo por alguém, só sabe que é uma coisa boa. Quem sabe isso quer dizer amor?



Quem sabe isso quer dizer amor
(Composição: Márcio Borges e Lô Borges)

Cheguei a tempo de te ver acordar
eu vim correndo a frente do sol
abri a porta e antes de entrar
revi a vida inteira

pensei em tudo que é possível falar
que sirva apenas para nós dois
sinais de bem, desejos de cais
pequenos fragmentos de luz

falar da cor dos temporais
do céu azul, das flores de abril
pensar além do bem e do mal
lembrar de coisas que ninguém viu
o mundo lá sempre a rodar
e em cima dele tudo vale
quem sabe isso quer dizer amor
estrada de fazer o sonho acontecer

pensei no tempo e era tempo demais
você olhou sorrindo pra mim
me acenou com beijos de paz
virou minha cabeça

eu simplesmente não consigo parar
lá fora o dia já clareou
mas se você quiser transformar
o ribeirão em braço de mar

você vai ter que encontrar
onde nasce a fonte do ser
e perceber meu coração
bater mais forte só por você
o mundo lá sempre a rodar,
em cima dele tudo vale
quem sabe isso quer dizer amor,
estrada de fazer o sonho acontecer


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/03/2005 11:06:00 AM






2.5.05


Ô finzinho de semana agitado... quanta coisa aconteceu – e o quanto choveu! Foi uma pena, queria ter passeado mais com minha mãe, mostrar lugares legais, mas a chuva só nos deixou sair de casa sem carro ontem de manhã, aí fomos dar uma volta no calçadão. Mas deixem-me fazer a narração cronológica...
Sexta: minha mãe chegou na agência por volta de 15:20, 15:30. Foi ela chegar eu descobri que tinham roubado – ou melhor, furtado, pois não usaram de violência comigo – meu celular, que estava na mesa ao lado da minha, entre eu e a Suy. Estamos desconfiadas de uma pessoa, preciso ver a fita do circuito interno de TV pra ter certeza. Fiquei puta da vida, e indignada porque vou ter que tirar (mais) grana da poupança pra pagar o novo que comprei. Mas já falo disso. Na sexta mesmo, saí daqui com minha mãe e fomos lanchar, depois fomos pra casa. O Eduardo foi pra lá – indignado com o negócio do celular – e saímos pra dar umas voltas, mostrar alguns lugares pra ela e fomos na loja da Claro no Rio Sul pra bloquear a linha e o nº de série do meu celular. Se o cara tentar habilitar vai se ferrar, pq a Claro é a única operadora que ainda trabalha com TDMA aqui no Rio. Em seguida fomos na loja da Vivo pra eu ver outro celular, mas o atendimento estava péssimo e a loja lotada, deixamos pro Sábado. Saímos dali e fomos pra Gambino comer pizza. Me empanturrei. Depois disso fomos pra casa dormir.
Sábado: eu e minha mãe acordamos era dez e pouca... até tomarmos café e banho, já era uma da tarde!!! Liguei pro Eduardo (do orelhão) e combinamos de ele nos pegar pra irmos ao shopping e depois almoçarmos. Fomos, esperamos, enrolamos, até que comprei um Motorola C210, razoavelmente pequeno, e de tela azul. Paguei 99,00, com uma promoção de 500 torpedos grátis por 30 dias e ligações de Vivo pra Vivo pela metade do preço por um ano. E mesmo sem promoção, eu falo com 50% de desconto pra 5 números Vivo (o primeiro que já cadastrei foi o Eduardo). É por essas e outras que eu queria um Vivo desde que eu mudei pra cá. Bom, mas voltemos ao sábado. Passeamos mais um pouco, aí começou a chover e fomos pra Monchique encher a pança. O Radagast apareceu por lá também, foi interessante. O Du nos deixou em casa e saiu com o André.
Domingo: minha mãe acordou 8:30 da madrugada. Acho que foi o Sol. O tempo tava LINDO e fomos caminhar na praia. Andamos até o Forte e íamos andar até a pedra do Leme, e quando estávamos na frente do Copacabana Palace a chuva começou a cair. Esperamos parar, fomos pra casa e liguei pro Eduardo pra irmos almoçar. Antes disso passamos na casa dele pras nossas mães se conhecerem. Almoçamos (5 da tarde), ele nos deixou em casa pra nos arrumarmos e depois nos pegou pra ir pra rodoviária. Despachei minha mãe 9 horas, bem satisfeita por ela ter vindo. Acho que foi bom pra ela e bom pra mim. Pra ela porque espaireceu, aliviou, conversou e desabafou, pra mim porque matei a saudade e vi que ela não está tão mal assim como eu imaginava. Vai sobreviver.
E não me xingou NADA quanto às tatuagens, acreditam? Disse que se era o que eu queria fazer, o corpo era meu para que o fizesse.
Bom, tou com trabalho demais e tempo de menos, então fecho por aqui, com o restinho do conto.

APENAS MAIS 24 HORAS - parte final

"Quando acordei, naquela manhã de Natal, só queria dormir de novo e acordar em janeiro. A noite do dia 24 fora até passável, mas eu estava com medo do dia 25. Seria meu primeiro Natal depois da minha família ter se desmantelado.
Me forcei a levantar da cama, fazer café, tomar banho e me vestir. Durante metade da manhã, fiquei zanzando pela casa, sem saber o que fazer. De repente, com uma convicção desconhecida para mim, fui ao quarto, abri algumas malas e despejei nelas todos os pertences de Alberto. Quando vi o closet e o banheiro livres de todas as coisas dele, fechei as malas e levei para o quartinho de empregada. Não mexi nas fotos de nosso casamento ou nas nossas com os filhos, era parte do meu passado. Mas se eu queria recomeçar, não podia ficar com as coisas dele me assombrando feito fantasmas ali.
O telefone tocou. Fui atender, era Fernanda, me ligando para desejar feliz natal. Com a voz embargada, retribuí os votos. Não contei o que tinha acontecido entre eu e Alberto, deixei a notícia para um dia menos marcante. Me despedi dela e fiquei bem uma hora sentada no chão da sala pensando na vida. Levantei-me, ainda determinada, fui na lavanderia, peguei a lata de tinta e o rolinho que tinha comprado uns dois ou três meses antes e marchei para o ex-quarto de Marcelo. Destampei a lata, molhei o rolinho com toda a atenção, como se fosse um ritual, e comecei a pintar a parede.
Acho que nunca chorei tanto na minha vida. Com aquela tinta, eu não apagava só os rabiscos do meu filho. Eu tentava apagar as mágoas que tinha causado a ele, a Fernanda, a Alberto e sobretudo a mim mesma. Eu fazia daquela parede um símbolo, algo novo, tentaria dar uma nova significação para minha vida. Mas tinha medo. Muito medo. E fiquei como criança desamparada quando terminei a parede, já era noite fechada, eu não estava com o mínimo sono e não sabia mais o que fazer para terminar o dia.
Fui para a sala e novamente fiquei andando de um lado para o outro... de repente meus olhos bateram no barzinho. E se eu tomasse só uma dose, só umazinha para me dar sono? Decerto não seria tão sério assim... com três anos e pouco eu já provara pra mim mesma que conseguia parar... não ficaria viciada de novo... ou ficaria?
Me encaminhei com relutância para o bar. Peguei um copo baixo, abri o frigobar e tirei gelo. Peguei a garrafa de vodka na prateleira, abri e aspirei o cheiro... nossa, há quanto tempo eu não sentia aquele aroma! Servi uma dose generosa no copo, ouvindo o líquido borbulhar. Tampei a garrafa, peguei o copo e o tirei do balcão. Comecei a chorar, não sabia na verdade o que queria, se queria beber, se estava realmente disposta a jogar fora três anos de sobriedade. Aquele tinha sido o dia mais duro da minha vida, mas será que por aquilo eu arriscaria?
Senti minha mão levantando o copo até o meu rosto. Chorava copiosamente agora. Comecei a tremer violentamente, segurei o copo com as duas mãos, mas nem assim ele ficava estável, eu não conseguia aproximá-lo da minha boca. De repente ele escorregou de minhas mãos e se espatifou no chão, a vodka se entranhando no tapete.
Como se por milagre, naquele exato momento, ouvi o carrilhão da igreja do bairro bater as doze badaladas. Meia noite. O dia de Natal tinha acabado, o pior dia se fora e eu estava sóbria. Tinha conseguido. E ficaria sem beber novamente. Eram apenas mais 24 horas que eu tinha que me segurar."
(Vanessa Araújo – 14/12/2004)


Postado Por: Laurelin Corsets às 5/02/2005 11:04:00 AM






.:. Perfil .:.
Nome: Vanessa
Idade: 25 (fiz em 08/04)
Onde me escondo: Rio de Janeiro (até que enfim!)
Eu gosto de... O Eduardo, gatos (aqueles peludinhos de 4 patas), pizza de maracujá, chocolate, sorvete, bons livros, cinema, vinho tinto, música , SDA, dormir e o Rio de Janeiro...
Eu não gosto de...ficar longe do Eduardo, estar longe das pessoas de quem gosto, acordar cedo, dias chuvosos, brigas, me sentir sozinha, almeirão amargo, gente hipócrita, correio lotado em época de Natal, clientes mal educados no banco e de vez em quando minha família.
Quero ter...Os dois volumes do Musashi, um monte de livros do Stephen King, o resto da coleção do Helloween, quatro fontes inesgotáveis: 1 de Pepsi Twist, 1 de Vinho tinto, 1 de pipoca e 1 de chocolate. Velox, que meus gatos parem de soltar pêlo e um salário maior.

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