Tá, ok, ainda estou viva. E um bocado relapsa com isso daqui e com o flog. E daí? Tenho andado MUITO ocupada no trabalho pra ter tempo de entrar na net (pra ter idéia, segunda feira comecei a trabalhar 10:00 e fui ter tempo de levantar pra fazer xixi eram 16:30, quando atendi o último cliente) e quando entro na net em casa, pra variar fico entretida no MSM, email e fórum. E Tico e Teco não dão pra mais que isso.
Comecemos a retrospectiva.
NATAL:
NUNCA MAIS VIAJO DE DIA! Caralho, a viagem não passa!!!! Viajei às 15:00 e cheguei no Rio 21:30, morrendo de cansada e com dor de cabeça. Fiquei que nem uma coruja, não consegui pregar o olho a viagem inteira!!! Mas cheguei, me banhei e me recuperei. Reuniãozinha básica de família na casa do Eduardo (me senti pesada e avaliada. E ao menos desconfio que aprovada! ) e o mico perfeito pra fechar 2004: fui ajudar a lavar a louça e num acidente quebrei metade dos pratos de porcelana da minha sogra: Esqueceram de me avisar que o escorredor despencava quando se colocava muito peso nele e lá tou eu lavando prato, e de repente despenca tudo e voa caquinho de porcelana pra todo lado. Eu queria me jogar na pia junto com eles. E ela foi tentar ajudar (eu fiquei realmente consternada) e piorou: “Esquenta não, eu tenho esses pratos há mais de trinta anos...” Sem comentários.
No dia 25 vi a VE de DAS, depois saímos pra beber (cara, até no Rio é complicado achar algo aberto no dia de Natal... ). Experimentei Bloody Mary e agora quero tomar um copo inteiro daquilo, é booooom!!! (embora minha cota alcoólica pra 2005 esteja sensivelmente menor do que foi em 2004. Não pretendo tomar porre.)
Uma pequena semana de intervalo (que custoooooou a passar) aqui na roça e viajemos de novo, dessa vez à noite. Definitivamente, a Rodoviária de BH em feriados assim fica a SUCURSAL DO INFERNO. Pelos deuses, como aquilo tava cheio!!!!!!! Socorro. A viagem foi mais tranquila, dessa vez eu dormi. Praticamente a viagem toda, mal acordei na parada. Tô ficando boa nisso. Antes não conseguia dormir quase nada.
Dia 30 foi passado meio na expectativa da noite. Fomos pruma festa num playground antes de ir pra praia. Foi legal um bom tempo, depois aconteceram umas coisas meio chatas que baixaram pra burro meu astral. Chorei um bom tanto, meus olhos rivalizavam com as rosas que o pessoal vendia (caramba, nunca vi vendendo tanta flor na rua como no caminho pra praia), mas sobrevivi. Vi um bocado de gente de quem tava com saudade, vi o quanto a fumaça me permitiu dos fogos (isso que dá botar na mão de argentino), pulei as tais sete ondas de mão dada com a Déia, a Varda e a Amanda... tomei vodca preta quando voltamos da praia (sim, ela é preta mesmo... estranha pra burro)... e passei mal de nervoso depois de chegar em casa. Na manhã de sábado também. Não sei se alguém sabe, mas tenho gastrite nervosa, e não posso ficar MUITO nervosa (muito, porque naturalmente nervosa eu já sou) que o negócio ataca e eu acabo tendo crise de estômago, fígado, sei lá o quê. E eu inda tinha bebido um pouquinho (três latinhas de cerveja, um copo de guaraná com dois dedos de Bacardi e um minúsculo gole de licor de Menta – que o Vitor ainda tá me devendo), aí ficou feio. Mas essa coisa de passar mal me rendeu um dos momentos mais tocantes do fim de semana. De manhã, eu tava passando mal, morrendo de calor, dor de cabeça e minha pressão baixando (devia ser umas oito e meia, ou seja, MADRUGADA pro Eduardo), eu fiquei deitada no tapete da sala, onde tinha ar condicionado, e o Du sentado, com a perna servindo de apoio pra minha cabeça. Eu tinha vomitado, eu tava descabelada, provavelmente fedida, era madrugada, ele tava morrendo de sono (dava pra ver) mas tava ali. Buscando água, me dando remédio, me levando pro banheiro pra vomitar de novo (Tá, eu sei que é nojento). Achei lindo.
Hmmm... deixa eu ver quê mais... ah, correntes de pensamento positivo. Dei meu primeiro passo pra ir pro Rio, entrei em contato com as regionais do Rio e a de MG à qual sou vinculada e esclareci minha intenção de transferência. Agora é esperar. E não desanimar (e re-enviar periodicamente o email... )
Vou me encontrar com a Michelle (colega de sala do 2º Grau) sábado, desde janeiro não a vejo, tou com saudade. A gente se conhece há dez anos... acho que é uma das amizades mais antigas que tenho. E a cachorrinha da Priscila passou MESES sumida, mas me mandou um cartão de Natal. Preciso escrever pra ela. Mas tou numa puta preguiça de escrever carta... comecei a da Wende antes do ano novo, não me animei a pegar de volta ainda... e tou até com bastante pra responder...
Ah, li O Talismã, de Stephen King e Peter Straub em parceria. Achei legal, mas esperava algo diferente. Algo que fizesse eu me borrar duplamente de medo, pois me borro com os livros do King e mais ainda com os do Straub, Mas esse não é terror, é aventura fantástica. Nem deu medo.
Decisões de ano novo? Ainda estou tomando. Reconsiderando VÁRIAS coisas que ainda precisam ficar meio claras na minha cabeça. Mas acho que a principal é o que eu já tinha dito, ser direta, sincera e etcéteras. Ser eu mesma. E me preocupar comigo em primeiro lugar, porque se eu não fizer isso ninguém vai fazer isso por mim. E se isso implicar em deixar de preocupar com as outras pessoas, que seja. Porque eu só tenho uma capacidade limitada de preocupação, e se ficar gastando com as outras pessoas não sobra pra mim. Vide o que foi minha adolescência me preocupando com as crises de depressão que se transformavam em risco de suicídio da minha mãe e as contas atrasadas da minha tia que resultavam no não pagamento das prestações da casa e essas outras coisas que não me deixaram preocupação suficiente pra mim mesma. E tenho dito. Quando esclarecer mais o que tou sentindo devo escrever aqui.
Ah, fiz luzes vermelhas no meu cabelo. E quando elas desbotarem vou considerar seriamente a idéia de ficar ruiva. Um ruivo discreto, mas um tom meio avermelhado no cabelo todo.
E é só.
Postado Por:
Laurelin Corsets às 1/05/2005 11:03:00 PM