}i{ Blog da Ilyria }i{

27.10.04


Post de aniversário do Blog. Faz um ano que tenho essa coisa aqui. Já escrevi quilômetros de merda, ofendi algumas pessoas, briguei com outras, ri, chorei, desabafei... e não pretendo parar com isso tão cedo. Vale a pena – e me economiza gastos com Psicólogo.
E eu que pensava que não teria saco pra ficar um mês fazendo blog... a gente se engana né?

Estava conversando com a minha mãe ontem (ela me ligou pra falar que tinha recebido a caixa com as encomendas, inclusive o pano do meu vestido que vai ficar lindo!) e uma frase que ela falou me ficou na cabeça e me fez fazer algumas considerações. Ela falou sobre acostumar a perder as pessoas pra morte (o assunto era a Brigitte, que mesmo um serzinho com 4 patas e não sabendo falar, era uma pessoinha muito querida pra mim), que eu ainda estou nova e, com muita vida pela frente, possivelmente terei muita perda pela frente. E eu pensei uma coisa: realmente preciso aprender a perder pra morte, porque pra vida, acho que a duras penas, mas tou aprendendo.
Me explico: perder pra morte é claro, básico e auto-explicativo. Perder pra vida, na minha concepção, é perder pra distância, perder pra outras pessoas, perder pra correria, pro tempo, pra essas coisinhas pequenas que afastam as pessoas de que gostamos da gente, mesmo que às vezes façamos esforços em contrário. Vejo isso como uma coisa curiosa que me ocorreu outro dia. Estou tendo muito menos contato com os amigos que deixem em MG agora que moro aqui do que quando morava no PR. E olha que o contato inicial, com a informação de que eu estava aqui e o número do meu telefone, eu dei. Acho que as pessoas esperam que, por eu estar aqui de volta, eu tenha obrigação de procurar sempre. Como o caso da Dani Marques, que depois de uns tempos parou de mandar msg no cel, Marquinho idem (se bem que a gente brigou meio feio nesse meio tempo), Fabrício que nunca respondeu a carta que mandei pra ele depois de chegar aqui, Michelle que não manda mais email (tá, eu também não mando muito)... Sei que muita gente não tem tempo, como eu também não tinha quando trabalhava e fazia facul, mas sei lá... se bem que também não tou ligando muito pra isso. È como eu disse, tou aprendendo...
Tava pensando outro dia também nas minhas reações em relação a morte. Até o presente momento só perdi duas pessoas (de duas patas) próximas a mim, e talvez a perda de uma me faça sofrer ainda hoje muito mais do que a outra, que em tese deveria me fazer sofrer. A pessoa 1 é o Couto, um ex namorado da minha mãe de quem eu gostava MUITO, e teve uma morte estúpida: era PM, envolvia em tiroteio em favela, essas bagaças todas, e foi morrer atropelado saindo de Lagoa Santa e indo pra casa dele em Vespasiano. Até hoje, se eu e minha mãe tocamos no assunto Couto, saem algumas lágrimas. Ele morreu em 97. A pessoa 2 é meu pai. Hoje, dia 27, tá fazendo dois anos que ele morreu. As duas únicas vezes que chorei lembrando dele, depois da semana imediatamente posterior à da morte dele, foi no Dia dos Pais do ano passado, em que eu dormi na casa da Claudia, e lá pelas duas da manhã, a gente tava conversando e comendo bolo de chocolate na cozinha, o assunto saiu e eu chorei um monte. E a segunda foi 12/06 desse ano, dia do show do Sérgio Reis, que é uma das coisas que me faz mais lembrar meu pai. A minha grande mágoa na morte do meu pai é não ter tido tempo de me acertar com ele, não ter dito o que precisava, embora já soubesse o que diria, e que precisava dizer. Não a morte dele. Sei que ás vezes pode parecer meio insensível, mas não vou fingir coisa que não sinto, por simples conveniência. Eu e meu pai tivemos momentos legais, mas tivemos MUITOS momentos ruins, e infelizmente o ser humano costuma se lembrar mais é deles, então prefiro deixar isso tudo quietinho.
Ainda no papo com minha mãe, ela comentou que minha tia Ivone disse que a Denise (a moça que alugou a casa da mamãe) cogitou comprar a casa qdo o marido dela voltar de Portugal – foi lá fazer pé de meia -, caso mamãe estivesse interessada. E ela me perguntou o que eu achava. A resposta foi não, por dois motivos.
1 – se esperarmos mais um pouco, aquilo vai valorizar pra caramba. Há 4 anos e pouco, minha mãe comprou o lote por 3.500,00. Hoje, lote naquele pedaço, já tá valendo 6, 7 mil. Fora a casa, 100m² de construção entre casa e varanda. Tá, é de madeira, mas muito bonitinha, bem construída e com melhorias, tipo a lavanderia, as grades na casa toda, a grade da entrada, o muro...
2 – ter uma casa DELA e não ter que ouvir “a porta da rua é serventia da casa” e “cê tá se esquecendo que a casa é minha” (ela ouviu tanto do meu pai meio que o tempo todo, quanto da minha tia, algumas vezes) foi, durante anos, o sonho da minha mãe. Ela aguentou muita bucha com meu pai pra conseguir o direito ao $ da casa de Oliveira e poder construir a dela. E mesmo que ela esteja casada e pretensamente tranquila, não acho que ela deva abrir mão desse sonho tão cedo. Não antes de ter alguma outra segurança (tipo outro imóvel ou uma aposentadoria, algo assim.) O curioso é que me ocorreu agora que eu defendo minha mãe nesse ponto embora eu mesma tenha ouvido muitas vezes “não tá satisfeita, pode ir embora” e “enquanto vc morar sob meu teto, sou eu que mando”. E o mais curioso ainda é que a casa de Oliveira tava no meu nome e tals, precisou me emancipar pra vender, e aquela eu considerava minha, mas não considerei meu o dinheiro obtido da venda dela – tanto que a cada vez que minha mãe perguntava se devíamos emprestar $ pra minha tia eu dizia que ela é que sabia, que a grana era dela – nem considerei minha a casa de PG. Eu morava lá, mas era da minha mãe. Eventualmente eu sei que ela vai ser minha, ou uma parte dela pela venda ou por herança da minha mãe, mas ela não é minha. Não a sinto como minha. E quaisquer sensações que eu pudesse ter de posse, deixei pra trás quando saí de casa. Tanto que nunca mais falei “lá em casa” e sim “a casa da minha mãe”. O apartamento da Cel. Bittencourt se tornou minha casa a partir do momento que entrei lá, embora minha família não o considerasse assim. Whatever. Como dizia uma música da Leila Pinheiro (é isso?) que eu costumava ouvir na Inconfidência FM, “Meu lar é onde estão meus sapatos”. (meu lar é dentro do meu guarda roupa????)
Hoje não estou muito pra escrever diário. Pra resumo, no fim de semana fui pro Rio, fui numa festa de aniversário com o Eduardo. Era à fantasia e eu fui de Vandinha Adams e ele de Freddy Kruger. Ficou ótimo, assim que ele me passar as fotos eu boto no flog ou aqui mesmo.
Ah, falar em flog, consegui lembrar a senha que há algumas décadas atrás (mentira, no começo do ano, quando ainda se podia registrar flog no Brasil a qualquer horário) coloquei no meu flog e reativei aquela bagaça.
www.fotolog.net/ilyria80
O curioso é que a rede da Caixa não me permite acessar a página de registro/login nem ver comentários, então pra atualizar só de casa mesmo – acho que vou atualizar essa semana umas duas vezes e depois na casa do Eduardo – caso ainda não tenha comentado, consegui folga no dia 01 e vou emendar o feriado lá. (folga o caralho, tou pagando a folga em hora extra. Hoje por exemplo cheguei lá 09:00 e acabei saindo 17:30 por causa dos tais cartões Bolsa Família. Se eu já era contra esse assistencialismo governamental antes, imaginem agora depois que trabalho com isso... )
Tá um puta calor aqui, chove e ao invés de refrescar fica mais quente. Vc acaba de tomar banho e tá suando de novo. E mesmo com Protector na tomada os pernilongos tão devorando. Acho que vou começar a usar Espirais Boa Noite. Aquele negócio fede, mas ao menos eu não lembro de pernilongo na casa quando a gente queimava aquilo. Fora que aquilo me lembra minha infância...
E o calor nem chegou...
Bom, pra não perder o costume, fotinha aqui – embora uma diferente vá pro flog também.



Another brick in the wall..


Postado Por: Laurelin Corsets às 10/27/2004 12:10:00 AM






20.10.04


Tava vendo aquele texto "Um dia você aprende..." do William Shakespeare (Texto na íntegra aqui: http://www.bellasterras.itamonte.com.br/um_dia_voce_aprende_que.htm) e me deparei com esse trecho:
"E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte. E que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar."
Me fez pensar em duas coisas: 1 – "que realmente é forte" e 2 – "se não fosse o medo de tentar".
1 – Sábado eu tive mais uma daquelas crises de "meu deus, o que eu tou fazendo aqui longe de tudo e de todos". Chorava tanto que quando liguei pra minha mãe não conseguia sequer falar. Eu precisava do colo dela, mas como não podia tê-lo, precisava da voz dela me dizendo que tava certo eu estar aqui. E foi isso que eu pedi "mãe, pelo amor de deus fala que eu fiz certo em ter vindo pra cá." Deus, como eu estava triste, como eu estava sozinha, a ponto de pedir sutilmente pra Dani e pra Lu irem lá pra casa me fazerem companhia – quem me conhece sabe que não sou muito fã de visitas, talvez essa seja minha maior diferença em relação ao Eduardo, ele ADORA casa cheia, e eu detesto ter que arrumar bagunça dos outros. Não, elas não foram, tinham outras coisas pra fazer. E minha mãe me disse uma coisa que me fez pensar "Nós duas somos as fortes da família, não podemos desabar". E no fim das contas é isso... mas como a Claudia disse uma vez, chega um momento em que cansa ser forte, cansa estar sempre de pé, cansa ser a rocha. Sei que não estou sendo assim o tempo todo, mas como eu já disse, me preocupa desabar e não ter força pra oferecer pra quem precisa de mim. E ao mesmo tempo me sinto culpada de buscar força em outras pessoas que já têm seus próprios problemas. Por exemplo, não posso nem cogitar em desabafar com a Claudia. Me sentiria profundamente mal fazendo isso. Perto dela, me sinto como uma adolescente mimada e reclamona, comparando o nível dos meus problemas e o nível dos dela. Quanto ao Eduardo, bem... acho que ele sequer faz idéia do quanto me dá força e me ajuda por simplesmente estar do meu lado, simplesmente me fazer ter a consciência de que sou amada, do jeito que sou. E também não acho justo despejar todos os meus problemas em cima dele. Quem me sobra? Dona Vanda Maria, que também já tem um bocado de problemas com a adaptação ao marido novo. E aí o que eu faço? Torno esse blog o mais melancólico possível pra não "empinicar" muito o ouvido das pessoas que eu amo.
2 – medo de tentar: é, ando meio assim ultimamente. Acho que toda a minha coragem desse ano se concentrou em arriscar um relacionamento à distância (que era de uns 1300 km quando começou) e largar tudo pra vir pra cá. Ando profundamente com medo de tentar qualquer outra coisa. Tou apavorada com a possibilidade da UFMG ter vaga, como estou apavorada com a possibilidade de não ter. Tou com medo de fazer cadastro no pedido de transferência, medo de arriscar uma mudança pra Contagem, medo de fazer novos amigos e perdê-los, sei lá. Eu sei que se não tentar nunca vou conseguir, mas que tou com medo tou. Sei que não deveria, já fiz tanta coisa e deu certo, mas sou humana também... minha vida deu uma guinada de 180º esse ano, mudança de estado emocional/afetivo, de emprego, de profissão, de cidade, de estado, de salário, de acadêmica de história pra desocupada com matrícula trancada... sei lá, a não ser quem gosta realmente de mudanças, isso assustaria qualquer um. Ainda mais eu, que sou resisteeeeeente pra kct a elas.
Outra coisa que andei pensando é no quesito comentários aqui do Blog. Tem dia que vai a 10, mas a média é 5 e o último post teve 2. Eu normalmente espero um certo número de comentários pra atualizar de novo, mas decidi que naõ vou fazer isso. O blog é meu, pela lógica quem tem que escrever nele sou eu né? Andei vendo o Blog da Glorwendel e do Zé, , a maioria dos posts deles não tem comentários e eles postam assim mesmo, pra quê eu vou ser diferente? Não tou fazendo pra ser popular, que nem quem faz flog. Tou escrevendo pra mim, como eu fazia antigamente quando tava triste e escrevia no caderno (ainda bem que sou mais rápida na digitação, não escreveria um testamento desses à mão nem matando!).
Bom, hoje não vou botar foto minha no blog. Vai uma foto que algumas pessoas aqui já viram, é da Brigitte com a Lúlis pequeninha. A Brigitte morreu semana passada, depois da cirurgia de castração, e eu me entristeci como se a bichinha fosse minha. É realmente uma pena. Descanse em paz, Bibi.



Postado Por: Laurelin Corsets às 10/20/2004 12:55:00 PM






13.10.04


Benditos sejam os feriados. E benditos sejam os bancos que não trabalham nos feriados. E mais bendita ainda seja a minha sorte de ter passado no concurso da CEF, mesmo dopada de sono quando fiz a prova. E mais bendita ainda seja a Copacabana Design, que permitiu ao meu amore emendar o feriado e vir pra cá.
Relato básico do fim de semana prolongado:
Sexta: Sai a notícia de que o Eduardo realmente vem, e que vem de carro com um colega dele que vinha visitar a mãe. Sai também a notícia de que a Bel conseguiu os ingressos de cortesia pra Carmina Burana – pra sexta feira! Deixa explicar: duas apresentações de Carmina Burana no Palácio das Artes, sábado e domingo. Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico do PA, Coral Infanto Juvenil do PA e solistas Silvia Klein, Eduardo Itaborahy e José Carlos Leal. Acham que eu ia perder? Resultado: saí do banco 16:00, corri em casa, botei meia dúzia de peças de roupa na mochila, comi e zarpei. 17:00 tava no buzu pra BH. Cheguei na casa da Bel, abracei a Lúthien um monte (cara, que saudade que eu fiquei dela nessa semana q ela ficou na Bel), que agora está devidamente castrada, me arrumei e fiquei esperando a Bel chegar. O trânsito tava uma merda, chegamos quase atrasadas – foi a gente chegar, a luz apagou. Mas valeu a pena, foi fodíssimo. Chegamos em casa, falamos merda até quase meia noite e fomos dormir.
Sábado: Saí de casa por volta de 09:00 pra correr atrás do tecido pra mama fazer meu vestido. Foi uma odisséia. Quando eu achava um tecido que eu gostava era transparente, e quando achava um opaco, eu não gostava da estampa. Aí achei um no Varejão das Fábricas, numa banca de retalhões, que era opaco, eu gostei da padronagem e tinha EXATAMENTE a quantia de tecido que eu precisava. Bizarro. Daí fui no Mercado Central comprar 2 litros de pimenta Malagueta pra mandar pra Dona Vanda e depois fiquei fazendo hora sentada no banquinho da praça 7 até o Eduardo me ligar dizendo que tinha chegado. Fui buscá-lo na esquina da Afonso Penna com a Carandaí, fomos pra casa da Bel, arrumei uma pizza pra ele comer, e ele dormiu que nem um anjinho. A Bel chegou da massagem, fomos no Extra (comprei minha torradeira!!!) e mais tarde ela nos levou no metrô. Foi lindo, eu e o Du parecendo dois sacoleiros. Ele com a mochila de viagem, uma sacola que a Bel me emprestou pra colocar minhas compras e a sacola da Torradeira. Eu com a mochila, uma sacola pequena com a fruteira que a Bel me deu e a gaiola da gata. Chegamos sem atropelos a Esmerroça – se costas e braços doendo não contarem. E o mau humor homérico em que eu estava. Tava cansada, com dor de cabeça, calor, suada e preocupada com a Lúlis na viagem. Mas cheguei, tomei um banho, lanchamos e me senti um ser humano novamente.
Domingo: acordamos meio dia, fomos no supermercado comprar coisinhas pra rangar e morgamos o dia todo. Ô delícia. Eduardo fazendo algumas manutenções básicas no micro, tipo scandisk, passar desfragmentador – coisa que nunca foi feita – e baixando umas coisas.
Segunda: chovendo, friozinho, eu com meu cobertor de orelha em casa e tive que ir trabalhar. Pra quê? Pra chegar no banco e ouvir do Gerente "ué, vc veio? Eu esqueci de te avisar que podia emendar e compensar depois?" Gente, eu só não voei no pescoço dele porque ele é muito gente fina. Aí respondi que eu deixava pra pegar a folga dia 01/11 pra emendar Finados. Aí ele vira pra mim e "ah, não sei, é começo de mês..." e depois vira e fala "acho que vc tá enganada, Finados não é nacional, a gente trabalha normal". Ah, quem me conhece sabe que se eu tenho certeza de uma coisa, eu vou às últimas consequências pra provar que tou certa. Então... fucei na Net até achar o número do Decreto Lei que transformou Finados em Feriado Nacional - pra quem tiver interesse, Lei 10.607 de 19/12/2004, publicada no DOU em 20/12/2002 – e mostrei pra ele que é feriado. Ele disse que "depois a gente conversa". Vamos esperar.
Terça: Hmmm... mais um dia passado morgando, comendo bolo, namorando, brincando com a Lúlis, fazendo alterações no pc... mas a novela foi de noite. Vir a Esmerroça tá sendo cada vez mais uma aventura pro Eduardo. A gente costuma sair daqui lá pelas 19:00, mas ontem ele sugeriu da gente sair mais cedo e pegar um cineminha em BH. Beleza, nos arrumamos e fomos pro ponto a tempo de pegar o de 17:30. Não passou. Tudo bem, cinema já era, mas pegaríamos o de 18:15, poderíamos ir pra casa da Bel ver o DVD dos Bee Gees. Também não passou. Quando era 19:10 e o das 19:00 também não tinha passado, o ponto lotado, começamos a ficar preocupados. Tinha mais uma guria que precisava estar em BH às nove da noite pra viajar, combinamos com ela e rachamos um táxi até Contagem. Tou puta da cara com a Viação Novo Retiro, não sei se pretendo escrever pra lá ou mandar uma pedra na janela da casa do prefeito com um bilhete pra ele melhorar a situação dos ônibus daqui. Podia ser a primeira promessa de campanha pra ele cumprir...
Que mais... Tou pensando em ir pro Rio duas semanas seguidas se tiver grana, no fim do mês...
Dia 27 sai a lista de vagas remanescentes da Ufmg.. eu tava meio com medo e tal, mas conversei bastante com o Eduardo esse fim de semana, tou mais tranquila... e torcendo pra dar certo. Se der, ao menos saio de Esmerroça e vou morar na civilização. E andei pensando, caso não consiga UFMG, quem sabe a PUC, com um crédito educativo pra pagar no fim do curso (porque se eu tiver que pagar agora, vou ter que morar debaixo da ponte)...
Andei lendo o Blog da Carol Pacievitch esses dias... ela falando da (ridícula) night pontagrossense... me deu uma saudade... Ah, Carol, Pub Underground. Ao menos dá pra dar risada dos moiado que vomitam no cantinho do palco e ouvir metal.
Falar em PG, ajudei o Zé a botar template no blog dele. HTML é definitivamente um saco. Visitem: www.ryuserge.weblogger.com.br. (preciso editar os links do meu template).
Bom, continuando no esquema de Blog que vira Flog, mais uma foto daquela minha "sessão book".

NÃO, EU NÃO FUMO (mais). O cigarro era da Clau, foi só pra dar efeito na foto.
O Du escaneou a foto do casamento da minha mãe pra mim, vou hospedar e postar aqui também.
Eu quero a minha digital e os filhos da puta do Sindicato dos Bancários e da Fenaban não conseguem chegar a um acordo pra decidir a porra do aumento. Eu quero minha PLR. E preciso pagar minha mãe. Talvez com o trêzimo salário, se não for sair PLR. E isso vai me impedir de tentar tirar carteira. Ai deus. E comecei a comprar presente de natal pros meus povos familiares. Ainda em dúvida sobre o que eu e o Du vamos fazer no Natal. Deixa eu preocupar quando chegar lá.
Um dia de cada vez.


Postado Por: Laurelin Corsets às 10/13/2004 10:32:00 AM






4.10.04


Vi um trechinho dessa música no flog da Claudia e me deu vontade colocar aqui.

Lanterna Dos Afogados
Composição: ( Herbert Vianna )
Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu tô na Lanterna dos Afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar
Eu tô na Lanterna dos Afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

Linda né? Me arrepiei toda quando ouvi no show que os Paralamas fizeram na München. Pena que a Clau não tava lá.
Falando na Clau... estava eu no buzu pro Rio, sexta à noite, ela me manda uma mensagem dizendo que o Fausto (o irmão pentelho e problemático dela) tinha sido aceito no Exército. Amém aleluia senhor. Diz que santo de casa não faz milagre, mas quem sabe com a disciplina de fora ele não conserte? Tomara, já tá na hora de ele dar uma sossegada. Pra ele, pros pais e pra Clau. E a caixa de remédio que a médica dela receitou custa "SÓ" R$ 300,00. Alguém topa fazer uma vaquinha pra gente prover ao menos uma caixa pra ela? (tá, sei que tou propondo algo difícil, mas não custa tentar...) Ontem tava na casa do Eduardo de noite, a gente ouvindo música e ele colocou Iron Man, do Black Sabbath. E eu fiquei meio pra chorar, lembrei da Clau e dos dois últimos reveillóns que a gente passou junta e ela ouvindo essa música. É uma merda, não consigo parar de me sentir responsável, já tou desistindo de tentar. Tava comentando com ela na carta que cheguei à conclusão de que não posso reclamar muito da vida que tou levando, do isolamento. Afinal foram minhas próprias atitudes, minhas próprias decisões, que me fizeram estar aqui e como estou. Foi minha decisão, minha escolha de tentar melhorar minha vida. Agora vai dizer isso pra mim quando tou triste – o que graças aos deuses não estou, só pensativa.
Bom, do fim de semana. Definitivamente, não é coisa de gente sensata dormir em ônibus. Ainda mais enroscada do jeito que eu dormi. Só não virei de ponta cabeça no banco porque não tinha como, porque todas as outras posições eu acho que tentei. Se meu motivo pra viajar não valesse a pena, ia ser bravo. Ainda bem que vale. Resumo básico do fim de semana:
Sábado, cheguei e fui dormir. Acordamos meio dia e pouco, fomos com a Dani e o Lucas pro museu imperial, falamos merda, foi divertido. De noite fomos pra praia, tinha uma mostra de cinema e ia passar "O Espanta Tubarões", desenho animado em pré-estréia, e Blade Runner. Só que acho que Blade Runner não passou, começou a chover logo depois do primeiro filme, e ficar na praia debaixo de chuva pra ver filme é programa de indio, fomos pra casa da Dani ver filme. Mas antes tenho que contar mais um capítulo da série "Se eu contar em Esmerroça ninguém acredita". Cena 1 – sobe o José de Abreu no palco pra anunciar o filme. Pô, legal, simpático ele e tudo. Cena 2: ele chama o Paulinho Vilhena (que dubla um dos peixes do filme) ao palco. Cena 3: meu ilustre namorado começa a puxar um coro de "Viado! Viado!" e uma galera acompanha. Foi divertidíssimo ver a cara de bunda do Paulinho quando ouviu... Mas voltando às vacas frias – quer dizer, gotas frias, fomos em casa, tomamos banho e fomos pra casa da Dani ver "O Senhor dos Anéis" em desenho animado. É o tipo de coisa que todo fã tem que ver ao menos uma vez na vida pra falar mal. O Aragorn é um chefe apache, o Legolas entra no lugar do Glorfindel, o Sam é o Zacarias, o Boromir é um viking de capacete de chifre e tudo, e o Saruman é "Saruman o colorido", não o de muitas cores. E o balrog é realmente uma Balrogoleta. Com asas. (nada contra, eu sou partidária das asas nos balrogs). E o Barbárvore é uma lástima, que aparece o contorno da bunda quando anda. Onde já se viu árvore ter bunda? Pra quê? O único problema é que eu tava tão cansada que dormi 80% do filme, acordando periodicamente pra ver a tosquice que tava acontecendo... dose...
Domingo: acordamos meio dia, fomos na zona eleitoral do Du pra ele votar e eu justificar, voltamos pra casa, saímos pra almoçar em família com a mãe dele e o Guilherme, voltamos pra casa, asssitimos Cidade de Deus e Star Wars episódio II. Fui convencida a assistir esse filme depois de ver a luta do Yoda com o Saruman – quer dizer o Dooku (que nome mais fudido...). É razoavelzinho, mas NEM DE LONGE chega aos pés da trilogia original. O Vader só tem graça como Vader, não como Anakim.
A Lúlis vai castrar essa semana, deixei na casa da Bel pra ela levar na clínica. Já tou morrendo de saudade daquela porcariazinha. Aí no sábado vou pra BH, quero comprar tecido pra minha mãe fazer meu vestido, ir no Extra com a Bel (aquele hipermercado tá virando passeio pra mim) e pegar a Lúlis.
Ah, uma coisa que acabei esquecendo de comentar no Fórum. Começaram a oferecer serviço "premium" - vulgo pago – no Photobucket. Será que vai ser que nem HPG e Kit.net, que viraram serviços pagos? O negócio é achar logo outro lugar pra hospedar imagem. Vou ver se no Uai tem algo a respeito, tou pagando mesmo...
Quanto ao Flog, acho que vou desistir. Tenho a ligeira desconfiança que por não ser fotolog/alguma coisa, o povo não visita. Aí quando tiver alguma foto que eu esteja afim de colocar, coloco aqui mesmo. É, acho que vou fazer isso. Começando por essa daqui ó:


Quem vê até pensa que eu entendo alguma coisa de carro... :lol: Esse carro é dos pais da Claudia, foi na sessão pseudo-book que a gente tirou na casa dela com a máquina do Jorge Senger. Fala sério, eu tava linda naquelas fotos. E decidi que vou deixar a unha crescer um pouco mais e no show do Nightwish vou pintar de vermelho, tipo, duas camadas de Gabriela com um Rebu por cima. Vermelho puta mesmo. Com a roupa toda preta. Ah, falar em vermelho tou com minha bota nova hoje.
O.o
Credo, que papo mais fútil. Nem parece que sou eu.


Postado Por: Laurelin Corsets às 10/04/2004 01:12:00 PM






1.10.04




Fim de semana é sexta-feira
E no final do expediente
A gente enrola
A gente reza pra acabar
Fim de semana e se Deus for brasileiro
5 dias foi pedreiro
Sexta-feira foi pro bar
Na sexta a noite
Na birita da esquina
Lá passa a vida, passa as pernas da menina
E na moleza da conversa
Nao se sabe onde começa
Nem onde termina
Mas não tem nada não
Só tá começando o fim de semana
O meu descanso e a curtição
Acordo o sábado e comigo acordo o sol
Acordo a mãe, acorda a tia
Acorda o mano, acorda a vó
E na bagunça do meu quarto e na cabeça
Penso em praia
A mulherada, na moçada e futebol
E vem a chuva, vai o sol e entristeço
E molha o chão, apaga o fogo e o meu desejo
Queria sábado de noite ir pro baile
E namorar, adormecer sob os seus beijos
Mas não tem nada não
Só ta começando o fim de semana
O meu descanso e a curtição
E é domingo!
Hoje é domingo
Tem batucada, Timbalada, cara inchada
Meninada, parentada e feijoada pra comer
Eu tô sem grana, eu tô sem graça
Pendurado na praça
Amanhã, vou resolver
Lá vai domingo! O meu domingo!
Mas não tem nada não
Só ta começando o fim de semana
O meu descanso e a curtição


Postado Por: Laurelin Corsets às 10/01/2004 01:41:00 PM






.:. Perfil .:.
Nome: Vanessa
Idade: 25 (fiz em 08/04)
Onde me escondo: Rio de Janeiro (até que enfim!)
Eu gosto de... O Eduardo, gatos (aqueles peludinhos de 4 patas), pizza de maracujá, chocolate, sorvete, bons livros, cinema, vinho tinto, música , SDA, dormir e o Rio de Janeiro...
Eu não gosto de...ficar longe do Eduardo, estar longe das pessoas de quem gosto, acordar cedo, dias chuvosos, brigas, me sentir sozinha, almeirão amargo, gente hipócrita, correio lotado em época de Natal, clientes mal educados no banco e de vez em quando minha família.
Quero ter...Os dois volumes do Musashi, um monte de livros do Stephen King, o resto da coleção do Helloween, quatro fontes inesgotáveis: 1 de Pepsi Twist, 1 de Vinho tinto, 1 de pipoca e 1 de chocolate. Velox, que meus gatos parem de soltar pêlo e um salário maior.

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